contato@sindipar.com.br (41) 3254-1772 seg a sex - 8h - 12h e 14h as 18h

Candidatos ao Governo do RS debatem saúde em Fórum das Entidades Médico-hospitalares

Financiamento para a saúde e IPE Saúde centralizaram as discussões do debate que o Fórum das Entidades Médico-Hospitalares em Prol da Saúde realizou na noite de 7 de agosto, no Teatro Amrigs, com os candidatos ao governo do RS. Foram convidados os dez candidatos. Apenas Germano Rigotto (PMDB), Yeda Crusius (PSDB), e Guilherme Giordano (PCO) não compareceram alegando problemas de agenda. O Fórum é formado pela Amrigs, Cremers, Simers, Fehosul, Associação dos Hospitais do Rio Grande do Sul e Sindicato dos Laboratórios de Análises Clínicas.

 

Mediado pelo jornalista Felipe Vieira, âncora da Band, o debate foi dividido em cinco blocos. No primeiro, os candidatos tiveram três minutos para apresentar seus programas de governo para a saúde; no segundo e no terceiro eles responderam sobre financiamento público da saúde e IPE Saúde; no quarto, cada candidato respondeu a uma pergunta previamente elaborada e sorteada na hora; e o último bloco foi reservado para as considerações finais.
Francisco Turra (PP) disse que seu programa de governo prevê a aplicação de 12% dos recursos do executivo estadual para a saúde, destacando a necessidade de trabalhar a qualidade dos atendimentos e a gestão do setor. O candidato destacou que fará investimentos em saúde preventiva e manterá programas como o Primeira Infância Melhor e Cuca Legal.
Para o candidato do PDT, Alceu Collares, depois de 16 anos de SUS, o setor ainda não conseguiu possibilitar o atendimento de saúde universal, igualitário e integral à população. “O principal motivo está nos baixos valores que a União repassa para o atendimento, completamente fora da realidade de mercado e que está sucateando os hospitais filantrópicos”, disse. Para o candidato, isso faz com que o Estado tenha a necessidade de buscar meios alternativos para reduzir os problemas do sistema.
Afirmando que a saúde é um dos elementos mais estratégicos nas ações do governo, o candidato da Frente Popular Olívio Dutra disse que é importante o Estado estabelecer um “modelo de gestão democrática”, para qualificar as políticas do setor. “As ações de governo na área da saúde não podem ser elaboradas somente de cima para baixo, mas com o diálogo aberto com os prestadores de serviços da saúde, trabalhadores, usuários, conselhos municipais e prefeituras”, afirmou. Destacou que saúde preventiva é prioridade do seu programa, lembrou os investimentos na saúde durante seu governo e enfatizou a necessidade de mudar a matriz tributária.
Beto Grill (PSB) disse que sua meta é aprimorar o Sistema Único de Saúde (SUS) colocando em prática os conceitos de acolhimento, integralidade, humanização e resultados no atendimento à população. Defendeu ações de prevenção e atendimento especializado por regiões e a importância da criação de consórcios de municípios para firmar convênios de atendimento regionalizado.
Citando o escândalo dos sanguessugas, Roberto Robaina, do PSol, falou que o SUS é um sistema avançado que não se realiza na prática, lembrando os graves problemas que se acumulam de sucessivos governos. Destacando a fraca audiência do debate com sintoma da falta de credibilidade na política, o candidato Edson Souza (PV) defendeu mais ações de medicina preventiva e lançou a proposta de abrir o IPE para toda a população do RS como forma de competir com os planos de saúde privados. Pedro Couto, do PSDC, vê na questão recursos financeiros a solução para os problemas. Por isso disse que sua proposta de

 

Governo é buscar o crescimento econômico.