A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desenvolve ações de combate à falsificação de produtos à saúde. Por meio da articulação entre a Agência, a sociedade, as Vigilâncias estaduais e municipais e outros órgãos de combate ao crime (Polícia Federal, Receita Federal, polícias civil e militar,Polícia Rodoviária Federal, entre outros), foi possível reduzir o número de medicamentos falsificados de 197 casos (entre 1997 e 1998) para 18 (de
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os medicamentos falsificados figuram como um problema de saúde pública mundial, matando, incapacitando e ferindo adultos e crianças. Em virtude deste cenário, a Anvisa promoveu, nesta quarta-feira (8), o seminário “Rastreamento e Autenticidade de Medicamentos no Mercado Brasileiro”. Além de técnicos da Agência, participaram cerca de 70 representantes de associações e de empresas do setor produtivo de medicamentos. No encontro, alternativas tecnológicas de rastreamento, autenticidade e inviolabilidade de medicamentos foram avaliadas.
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, destacou a importância do seminário. “Essa discussão, de forma transparente, com os setores da cadeia produtiva, irá servir como subsídio para a tomada de decisão da Agência no que se refere à adoção de medidas tecnológicas contra a falsificação de medicamentos no país”, avaliou Mello.
O presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), André Franco Montouro Filho, parabenizou a iniciativa da Agência. “A Anvisa se destaca de forma positiva por discutir com os diversos segmentos a busca de soluções tão importantes para o país”, disse.
Cada empresa participante teve 30 minutos para apresentar uma ou mais alternativas tecnológicas, seguidas por um período de debate entre os presentes. As apresentações contemplaram o impacto tecnológico, operacional e econômico para a implementação da tecnologia; os mecanismos para a identificação de medicamentos e a conferência de sua autenticidade como também as vantagens e desvantagens das alternativas propostas.
Selo – Durante o seminário, a Casa da Moeda apresentou proposta de selo de segurança que está sendo desenvolvido pela entidade, resultado de acordo de cooperação técnica firmado com a Anvisa em dezembro de
Pela proposta, o selo será aplicado como mais uma ferramenta de segurança, juntamente com aquelas já utilizadas pela indústria farmacêutica. Além de garantir a rastreabilidade dos medicamentos, o selo irá permitir que o consumidor final avalie a autenticidade e inviolabilidade dos produtos, inibindo as falsificações no país.