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Prevenção é a solução para cura do câncer de colo uterino

Na América Latina, o câncer de colo uterino é a segunda neoplasia mais freqüente e também a segunda causa de morte por câncer entre as mulheres. Os programas atuais de controle do câncer de colo uterino têm sido muito eficazes.

A conscientização feminina de que a prevenção, o diagnóstico e tratamento das lesões em uma fase que chamamos de pré-câncer são as únicas possibilidades de evitarmos a evolução para o câncer ainda tem que ser ressaltado, pois é são de extrema importância.

O exame ginecológico com coleta de material para avaliação citológica já é bem conhecido, mas nem sempre realizado com a regularidade necessária. Ainda hoje, muitas mulheres passam longos períodos sem consultarem um especialista.

A ginecologista Ângela Carvalho diz que na vigência de alterações no exame preventivo, serão indicados outros exames complementares como a colposcopia e eventualmente a biópsia para estudo anátomo-patológico e, diante deste resultado, será indicado o melhor tratamento. “Sempre esses tratamentos têm grandes possibilidades de cura”, diz.

Sabe-se da relação do vírus HPV (Papilomavirus Humano) como um dos fatores envolvidos no desenvolvimento de lesões pré-câncer de colo uterino. Esse vírus se aloja na pele e nas mucosas genitais, como a vulva, a vagina, o colo de útero, e o pênis. É o principal causador do câncer de colo de útero e é transmitido no contato sexual.

Sendo assim, foram desenvolvidas vacinas preventivas, já disponíveis no mercado, indicadas para mulheres ainda não infectadas pelo vírus HPV ou para mulheres inativas sexualmente a partir dos nove anos de idade.

Porém essas vacinas ainda não são acessíveis à população em geral. O preço máximo da vacina contra o vírus HPV, estabelecido pela Anvisa, é de R$ 488, 51 no Paraná. Como são necessárias três doses para garantir a imunização, a paciente terá que desembolsar, no mínimo, entre R$ 1.443 e R$ 1.485, mais os custos dos serviços prestados pela clínica autorizada.

Segundo a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), não há prazo para a distribuição gratuita do medicamento nas redes públicas de saúde.

E mesmo vacinada, a mulher deverá continuar realizando seus exames de Papanicolau regularmente.