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TISS: Debate na APM esclarece dúvidas

A Associação Paulista de Medicina (APM) realizou, na manhã de sexta-feira (13/7), um debate sobre a implantação do padrão TISS – Troca de Informações em Saúde Suplementar entre operadoras e prestadores de serviços, estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) do Ministério da Saúde. O evento colaborou para uma ampla discussão sobre as principais dúvidas na utilização do sistema. Entre elas,a de como manter a privacidade do paciente.
Além do presidente e dos diretores de defesa profissional da APM, respectivamente Jorge Carlos Machado Curi e Tomás Patrício Howard-Smith e Jarbas Simas, marcaram presença os presidentes da AMB, José Luiz Gomes do Amaral, e do Sindhosp, Dante Montanhana. Para a contribuir com o debate, foram especialmente convidados dois palestrantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): a Gerente Geral de Integração com o SUS, Jussara Macedo Pinho Rötzsch, e o coordenador da Diretoria Desenvolvimento Setorial, Amâncio Paulino Carvalho.
Na abertura do evento, o diretor do departamento de Defesa Profissional, Tomás Patrício Smith-Howard, afirmou que a iniciativa teve intuito de colaborar com a utilização do TISS. "Estamos felizes com este encontro", disse Tomás. "E, desde que o novo sistema foi implantado, ele trouxe avanços, mas também muita polêmica e dúvidas dentro da classe médica. Esperamos contribuir para que alguns questionamentos sejam esclarecidos".
Durante sua palestra, Jussara Macedo apresentou a teoria do TISS e toda sua funcionalidade, argumentando que o sistema é uma ferramenta de transparência entre os prestadores de serviço e as fontes pagadoras, ou seja, os planos privados de saúde. "É bom deixar claro que o sistema de Saúde Suplementar não é como o SUS. O contrato rege a cobertura que o paciente vai ter. Temos um desafio grande na saúde suplementar", ressaltou. "A ANS está entre os beneficiários, as operadoras e prestadoras, e nosso objetivo com o TISS é justamente manter uma comunicação única entre estes três pilares, formando uma gestão de saúde".
Para Amâncio de Carvalho, o desafio da Agência é o de como a Agência poderá se aproximar das prestadoras e estabelecer um possível diálogo. "Estamos na fase de receber sugestões para, assim, criarmos uma gerência de saúde e mantermos uma comunicação delas com a ANS. É preciso, a princípio, mudar a cultura para depois induzirmos a mudança em relação à implantação", observou.
Já o presidente da APM, Jorge Carlos Machado Curi, que acompanhou todos os trabalhos do encontro, a Troca de Informações em Saúde Suplementar é uma ferramenta importante. "O TISS só veio contribuir com a comunicação entre operadoras e prestadores de serviço no que diz respeito à transferência de informações entre estas duas partes. Isso resulta numa melhoria para nós, prestadores, e para a população", concluiu.