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Um esforço reconhecido

 

            Entre os colegas de redação, Maria Vitória tem fama de quem conhece qualquer coisa sobre saúde. É do tipo que tira dúvidas de outros jornalistas que precisam escrever matérias sobre o tema. Daquelas solicitada pelos amigos que querem saber as novidades sobre medicamentos, cirurgias, doenças, tratamento e dicas de bem-estar e qualidade de vida. Brincam que ela é um pouco médica, tamanha experiência e desenvoltura com que trata as pautas relacionadas à saúde. Fama que no sábado rendeu-lhe uma homenagem e o título de Melhor Repórter do DF na área de saúde. A jornalista da Revista do Correio, editada pelo Correio Braziliense, recebeu o prêmio Amil-EDS, concedido pela operadora em parceria com a agência de notícias Editoria de Saúde (EDS), que fornece conteúdo gratuito para veículos de comunicação de todo o país e tem sede em Brasília.

 

            A equipe da EDS garante que a escolha de Maria Vitória baseou-se na "dedicação da repórter durante a elaboração de matérias que visam difundir conceitos de saúde e avanços científicos, sempre com inquestionável precisão e linguagem acessível". Aliás, a premiada garante que esse é o grande desafio da cobertura: compreender o linguajar científico e traduzi-lo a uma forma acessível ao leitor. "O jornalista deve ser o elo entre o médico, com seu conhecimento técnico, e o leigo. Para isso, você precisa estudar sempre e pesquisar para interpretar o que o médico diz", afirma a jornalista.

 

Atualização

 

            Maria Vitória corre atrás de formação e recicla conhecimento. Atualiza-se sempre. Em 2005, ela participou de um workshop de saúde para jornalistas, organizado pela Universidade de Brasília (UnB) e pelo curso de Telemedicina, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Este ano, dedicou-se, durante dois meses, a um curso de especialização na área de jornalismo em saúde, feito a distância.

 

            Há 14 anos trabalhando no Correio Braziliense, Vitória já passou pela Editoria de Cidades e fez parte da primeira equipe que criou a versão eletrônica do jornal. Em 1998, começou a cobrir saúde na Editoria de Mundo, depois passou pela extinta Editoria de Saúde, Educação e Ciência, onde trabalhou por três anos. A paixão pelo jornalismo de saúde, qualidade de vida e bem-estar, no entanto, começou antes, desde a época em que era jornalista da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde. "Gosto da área porque presto um serviço. As pessoas têm o direito de saber como e quando se cuidarem", disse.

 

            Na mesma noite, o Correio recebeu outra homenagem. Nazaré Teixeira da Costa, esposa do diretor-presidente do jornal Álvaro Teixeira da Costa, também teve seu trabalho reconhecido à frente do projeto Correio Solidário, que coordena há quatro anos. Ela não pôde comparecer ao evento e foi representada por Jane Godoy, que assina a coluna 360 Graus, publicada diariamente no Caderno C.