Os hospitais de Curitiba contemplados pelas emendas coletivas da Comissão de Saúde já começaram a se mobilizar para garantir a liberação dos recursos no próximo ano. Segundo a Dra. Marilise Borges Brandão, diretora do Hospital Cajuru, que foi beneficiado com uma emenda no valor de 1 milhão, os hospitais devem se articular unidos para conseguir a liberação dos recursos o quanto antes. "Estamos orgulhosos da Comissão de Saúde e temos a certeza de que iremos convencer o governo do Estado da importância desse dinheiro para nós", disse ela.
As emendas coletivas destinam recursos no valor de 1 milhão para os Hospitais Cajuru, Erasto Gaertner, Nossa Senhora das Graças e Evangélico, 1,5 milhão para Santa Casa, Pequeno Príncipe e Hospital de Clínicas, e 500 mil para o Hospital Bom Jesus de Ponta Grossa. De acordo com o Dr. Constantino, do Hospital Evangélico, os hospitais irão investir os recursos em equipamentos. "Esse dinheiro é uma ajuda substancial. Iremos priorizar essa quantia para equipar o centro cirúrgico", completa ele.
O Dr. Charles London, do Hospital Nossa Senhora das Graças, ainda destaca que provavelmente as diretorias dos hospitais irão recorrer à Comissão de Saúde para que os deputados auxiliem no relacionamento com o governo do Estado. "Não me lembro de termos no Paraná uma Comissão de Saúde tão atuante antes dessa. O trabalho dos deputados, no comando de Ney Leprevost, tem sido muito bem visto por todos nós", elogia.
"É a primeira vez que isso acontece. Desde já temos uma dívida de gratidão com o deputado Ney Leprevost e todos os outros que nos ajudaram a aprovar essas emendas", finaliza o Dr. Constantino.
Na opinião do presidente da Comissão, deputado Ney Leprevost, apesar do governo do Estado não ser obrigado a pagar essas emendas, isso deverá acontecer. "Saúde não tem partido. Espero que nesta questão o Governo se sensibilize e cumpra as emendas", afirma Ney.