Para se firmar com um terceiro grande nome no mercado de diagnóstico, a Medial recebeu um apoio de peso. A UN Diagnóstico, empresa de medicina diagnóstica do grupo, firmou uma parceria com a Amcare Labs International, afiliada da Johns Hopkins Medicine International.
O contrato entre as empresas abrange tanto a troca de informações sobre gestão e tecnologia, quanto a expansão dos negócios na América do Sul. "A parceria com uma instituição renomada é um selo de qualificação. Podemos agora crescer nesse mercado oferecendo tecnologia de ponta e inovação", destaca o presidente do grupo, Luiz Kaufmann.
A parceria entre a Amcare Labs International e a UN Diagnósticos inclui trocas de melhores práticas de gestão, intercâmbio de profissionais, ações de educação médica continuada, serviços de segunda opinião e acesso a exames específicos. Além disso, por meio da união, a empresa da Medial poderá participar de pesquisas clínicas desenvolvidas internacionalmente. A Amcare irá nomear um diretor técnico para trabalhar em conjunto com a diretoria executiva da UN.
Mas não é só na esfera clínica que a parceria é atraente. O acordo entre a UN Diagnósticos e Amcare Labs International também prevê a formação de uma joint venture entre os grupos, visando, inclusive, a expansão dos negócios para países na América do Sul. Os royalties pagos pela Medial sobre a licença da marca à Amcare serão convertidos, pelo menos 50% deles, na capitalização da UN Diagnósticos. Ainda há a previsão de que a afiliada do Johns Hopkins Medicine International adquira 10% das ações da empresa da Medial. "Nosso foco principal ainda é a atuação no mercado brasileiro, onde temos muito a crescer, mas ao longo da parceria discutiremos a atuação nos países vizinhos", aponta o diretor de Centros Diagnósitcos da Medial, Cláudio Marote.
A UN Diagnósticos passou a funcionar como unidade independente em abril deste ano. Os próximos passos da expansão são a abertura de uma nova unidade na Avenida Brasil e a criação de duas novas marcas. A projeção de faturamento da UN para 2008 é de R$ 100 milhões. A união com o Johns Hopkins vem fortalecer a estratégia do grupo para se firmar como um conglomerado de saúde. "Sem dúvida nenhuma buscamos ser o terceiro nome no setor de diagnóstico e vamos disputar mercado com os grandes grupos", sinaliza Kaufmann.