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TRT recomenda não deflagração de greve com dissídio sob análise

TRT solicita não deflagração de greve enquanto dissídio estiver sob análise

 

Terminou pouco depois das 18h desta terça-feira, 3, na sede do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), em Curitiba, a audiência no dissídio coletivo de greve dos trabalhadores em hospitais privados e filantrópicos de Curitiba. A classe patronal acolheu a proposta apresentada pelo juízo e a categoria obreira, que marcou greve para amanhã, dia 4 de junho, a partir de 6h, tem até 24h de hoje para peticionar nos autos informando o resultado da assembleia marcada para 19h30. A audiência foi conduzida pela vice-presidente do TRT-PR, desembargadora Ana Carolina Zaina. O representante do MPT na audiência de conciliação foi o procurador Luiz Renato Camargo Bigarelli. O Sindipar esteve representado popr seu presidente, Luis Rodrigo Milano, e pelo coordenador das negociações, Bruno Milano Centa, assessor jurídico da instituição.

A desembargadora Zaina solicita a não deflagração da greve enquanto o dissídio estiver sendo analisado pelo Poder Judiciário. Caso haja recusa da proposta do Juízo pelos trabalhadores, correrão os prazos para que o SINDESC complemente a sua defesa nos autos. O prazo para defesa do SINDESC, caso este considere necessário, só será aberto se a categoria deflagrar a greve. Em se tratando de complementação de defesa, caso necessário, o prazo para o SINDESC peticionar é de 5 dias a partir da 0h de 4/6.

Acompanhamos abaixo o desenrolar da audiência pelo twitter @TRT_PR

(confira em ordem decrescente).

 

 

O Juízo solicita ao SINDESC (trabalhadores) que peticione nos autos até às 24h, informando sobre o resultado da assembleia

 

 

O sindicato dos trabalhadores afirma que levará a proposta à apreciação da assembleia, a ser realizada hoje, às 19h30

 

Reaberta a audiência, a categoria patronal, por meio de seu representante, diz que aceita a proposta do Juízo.

 

 

(17h45)

A audiência é suspensa para que as categorias discutam a proposta do Juízo.

A greve proposta pela categoria estava prevista para iniciar-se às 6h do dia 4/6, caso não ocorresse a conciliação.

O representante do MPT considera a proposta do Juízo adequada no sentido de proporcionar ganho real à categoria dos trabalhadores

 

 

 

 

Ainda na proposta do Juízo consta o reajuste do auxílio-alimentação para R$ 300

O presente dissídio contempla cerca de 20 mil trabalhadores, afirma a desembargadora

Correção do Juízo: a proposta de reajuste de 10% é, em realidade, para incidir sobre o piso da categoria.

Proposta do Juízo, ainda: reajuste de 10% nas faixas salariais das alíneas B,C e D da convenção coletiva vigente até 30/4/2014

A desembargadora salienta que caso não haja acordo entre as partes, o dissídio será encaminhado para julgamento pelo TRT-PR

O Juízo diz que a proposta apresentada tem por base julgamentos similares recentes, feitos por outros Tribunais do Trabalho do país

Para os que percebem acima do piso, o Juízo propõe um ganho real de 2% aos trabalhadores (tendo em vista INPC de 5,82%)

E 1,13% a contar de janeiro de 2015.

A proposta do Juízo é a seguinte: data-base em 1º de maio; reajuste de 7,93% para salários acima do piso; sendo 6,8% a contar de maio 2014

A desembargadora Zaina faz proposta a ser submetida à assembleia dos trabalhadores e aos representantes da categoria patronal

O SINDIPAR ressalta os baixos valores repassados pelos planos de saúde aos hospitais credenciados, entre outros fatores de impacto econômico

O SINDESC diz também que reconhece que tais condições se devem ao panorama geral a que se sujeita a saúde como um todo

O SINDESC afirma que os empregados da saúde estão submetidos à precária condição de trabalho

A desembargadora Zaina esclarece que o SINDESC mantém sua proposta original

O representante do MPT na audiência de conciliação é o procurador Luiz Renato Camargo Bigarelli

Após ouvir as novas propostas do SINDIPAR, a desembargadora Zaina decidiu reunir-se com o representante do Ministério Público do Trabalho

Base de cálculo para o adicional de insalubridade de R$ 750 em maio de 2014 e R$ 800 em janeiro de 2015.

Continuando a nova proposta: 10% de reajuste para os pisos salariais; R$ 300 de vale-alimentação;

A nova proposta: data-base em 1º de maio e reajuste salarial de 6,5% para todas as faixas salariais;

Retomada a audiência, a desembargadora Zaina anunciou nova proposta do SINDIPAR, dando a palavra ao patrono do sindicato

 

 

Fonte: TRT

 

 

 

 

Aguarda-se a análise das propostas do Juízo pelas partes envolvidas na negociação.

A proposta do Juízo relacionada à base de cálculo do adicional de insalubridade foi a seguinte: R$ 750 a partir de maio de 2014, passando para R$ 850 a partir de janeiro de 2015 (base de cálculo para o adicional de insalubridade).

 

ACOMPANHANDO PELO TWITER do TRT.

 

Fica claro que o prazo para defesa do SINDESC só corrre se houver recusa da proposta pelos trabalhadores e a deflagração da greve