Nos três primeiros meses deste ano, 617,4 mil pessoas perderam o acesso a planos de saúde, principalmente devido ao aumento do desemprego no país. Esse volume equivale quase ao total perdido em 2015, quando 766 mil usuários ficaram sem convênios médicos, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Tratase da maior queda desde 2000, quando a agência reguladora começou a apurar os dados do setor. Em março deste ano, havia 48,8 milhões de usuários desse serviço no país 32,4 milhões deles, de planos de saúde empresariais. Apesar do recuo no número de clientes, as operadoras registraram aumento de 11% na receita de 2015, para R$ 142,3 milhões, um reflexo do reajuste das mensalidades dos planos.