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Após vistoria, CRM suspende indicativo de interdição do HU de Maringá

O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM) suspendeu indicativo de interdição ética do Pronto-Socorro do Hospital Universitário de Maringá (HU), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), após uma vistoria nas dependências da instituição na manhã desta quinta-feira (2). A suspensão ainda precisa de aprovação na plenária agendada para o próximo dia 6 de junho.

O CRM baixou ato indicativo de interdição em dezembro passado e concedeu prazo de 180 dias para que o hospital oferecesse condições adequadas para o trabalho dos pro ssionais da Saúde. A lista incluía adequações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e no centro cirúrgico, segurança e o aumento no número de leitos, evitando assim a permanência de pacientes em macas e cadeiras, nos corredores do hospital, à espera de internação.

Esta manhã, quatro conselheiros estiveram no hospital conferindo as melhorias anunciadas pela administração, entre elas a ampliação da quantidade de salas cirúrgicas, de uma para três.

“Isso resolveu um grande gargalo”, a rma o superintendente do hospital, o médico Maurício Chaves Junior. “Várias vezes já justi quei à imprensa as  las imensas, e hoje temos um paciente aguardando há uma hora para uma cirurgia, ou seja, a  la é zero.”

E esse número vai aumentar após a conclusão, prevista para outubro de 2017, do bloco cirúrgico com mais 11 salas. Também está em construção o prédio que irá abrigar 100 novos leitos de enfermaria para adultos, ampliando para 250 o número total de leitos. Vinte e sete deles entraram em funcionamento em março.

Outro pedido do CRM, sobre a segurança dos médicos, foi resolvida com uma parceria da Polícia Militar, que diminuiu o tempo de resposta aos chamados do hospital.

“A nossa intervenção, que poderia ser vista como negativa, cumpriu com uma função positiva, a nal é uma instituição de grande valor à população e que não tinha mais condições de continuar do jeito que estava”, destacou o presidente do Conselho, Luiz Ernesto Pujol.