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Cascavel: há dois meses sem especialista em saúde mental.

 

A diretora da AP-LER (Associação dos Portadores de Lesões por Esforços Repetitivos) de Cascavel e região, Ingrid Beatriz Gehm, protocolou ontem no MP (Ministério Público) um pedido de providências quanto à falta de atendimento psiquiátrico no Cisop (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná) e no Município.
Conforme ela, a entidade constatou a deficiência quando precisou de atendimento a uma associada. “Ela está com problema sério, tem urgência e, de acordo com a Secretaria de Saúde, há dois meses não tem médico”, explica, ressaltando que existe uma fila de espera de 1,5 mil pessoas aguardando um especialista da área somente em Cascavel.
“Segundo informações prestadas por uma de nossas associadas, somente os casos de convulsão e tentativa de suicídio é que estão tendo atendimento. Temos pessoas afastadas do trabalho para tratamento de saúde, mas que estão tendo sua situação agravada por essa omissão governamental. Alguns já estão recebendo alta pericial do INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], sem sequer ter concluído o tratamento necessário à sua saúde e, nesses casos, tais trabalhadores correm o risco de perder seus empregos por incapacidade temporária ao trabalho”, relata a diretora.
A entidade quer que a Promotoria de Defesa da Saúde tome as providências necessárias para que a prefeitura contrate imediatamente os profissionais para o atendimento.
O secretário de Saúde, Nadir Willi, disse não ter informações sobre o problema e que precisa verificar o assunto antes de se pronunciar. O responsável pelo Cisop não atendeu a equipe para falar sobre a questão.