As mulheres são a principal força de trabalho da saúde. Segundo dados do IBGE, elas representam 65% dos profissionais no setor público e privado, tanto nas atividades diretas de assistência em hospitais, quanto na Atenção Básica.
Em carreiras, como Fonoaudiologia, Nutrição e Serviço Social, elas alcançam quase a totalidade, ultrapassando 90% de participação. Em outras, como Enfermagem e Psicologia, estão com percentuais acima de 80%.
Apesar deste protagonismo, profissionais mulheres ainda ocupam apenas 13% dos cargos de CEO nas empresas brasileiras — cenário se replica no setor da saúde.
São muitos os desafios que resultam neste número. Entre eles estão o papel histórico da mulher em funções como a criação dos filhos, as responsabilidades domésticas ainda desiguais entre mulheres e homens e discriminação no mercado de trabalho.
Lideranças
Apesar deles, cada vez mais mulheres ocupam posições de liderança em empresas, na pesquisa científica ou em entidades representativas. É o caso, por exemplo, de empresas como a Dasa, Biocor e Interfarma, além de entidades como a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) e Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde), como mostra a matéria do site “Healthcare“. No Paraná, a Ahopar é presidida desde 2019 por Marcia Rangel.
Mulheres pioneiras em posições de liderança acabam atuando também como incentivo a outras profissionais do mercado. Com resultados positivos — como os atestados pela pesquisa da Organização Internacional do Trabalho, que mostrou crescimento de resultados para mais de 75% das companhias com mulheres em cargos de chefia —, elas vêm conseguindo provar que só há a ganhar com o aumento da participação feminina em todas as esferas.
No Dia Internacional da Mulher, a Fehospar e Sindicatos Associados prestam suas homenagens às mulheres da Saúde e expressam seu apoio às suas conquistas no setor.
Fontes: Conasems e Healthcare