O Conselho Federal de Medicina empossou na noite de quarta-feira, 11 de abril, sua nova diretoria eleita na 2.ª Sessão Plenária do CFM.
A solenidade, realizada no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, contou com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, do secretário de saúde do Distrito Federal, José Geraldo Maciel, dos presidentes da Associação Médica Brasileira, José Luiz Gomes do Amaral, e da Federação Nacional dos Médicos, Eduardo Santana, além do presidente da Frente Parlamentar da Saúde, Rafael Guerra, e mais de 200 lideranças médicas provenientes de todos os pontos do Brasil, bem como senadores, deputados e outras autoridades.
Edson de Oliveira Andrade, reconduzido à presidência do CFM, iniciou o discurso lembrando que o Conselho vem assumindo responsabilidade única com entidades como AMB e Fenam. Edson lembrou que apesar de o Brasil não ter a medicina mais avançada do mundo possui uma saúde memorável, “nós já avançamos muito, mas nosso SUS precisa de mais atenção. Nosso Sistema de Saúde nunca ficará pronto, sempre precisará de esforços”, disse. O presidente lembrou, ainda, que saúde se faz com todos os profissionais. “Não existe um sistema que se desenvolva sem profissionais qualificados. É importante lembrar que saúde sem médico não existe”.
Andrade ressaltou a importância da regulamentação da profissão médica: “Não estamos aqui para nos colocar acima de nenhuma profissão. Temos peculiaridades, assim como qualquer profissional. Nem melhor, nem pior, apenas médicos. A população tem que saber quem é o profissional para cobrar a sua função. A medicina precisa ter uma profissão regulamentada”, defendeu o presidente.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, fez uma saudação especial ao presidente do CFM e afirmou que o Ministério pretende manter uma relação de parceria com os médicos pela atuação decisiva que têm para garantir uma assistência de qualidade aos cidadãos. “O Ministério estará de portas abertas às entidades médicas”, ressaltou Temporão.
A nova diretoria ficou composta por Edson de Oliveira Andrade (presidente), Roberto Luiz d’Ávila (1º vice-presidente), Rafael Dias Marques Nogueira (2º vice-presidente), Gerson Zafalon Martins (3º vice-presidente), Lívia Barros Garção (secretária-geral), Henrique Batista e Silva (1º secretário), Clóvis Francisco Constantino (2º secretário), José Hiran da Silva Gallo (tesoureiro) e Ricardo José Baptista (2º tesoureiro).
Tomaram posse também como corregedor, Pedro Pablo Chacel, e como vice-corregedor, José Fernando Vinagre. A Comissão de Tomada de Contas ficou formada pelos conselheiros Antônio Clementino da Cruz Júnior, Luiz Nódgi Nogueira Filho e Wirlande Santos da Luz.