O novo secretário da Saúde, Gilberto Martin, falou de suas metas para gestão à frente da Secretaria da Saúde. "Temos muitos projetos importantes em andamento e que devem ter continuidade", afirmou.
Sobre uma das questões de grande importância na saúde pública, a dengue, Martin disse que o dará continuidade ao que já está estruturado. "A dengue é uma doença endêmica. Temos que enfrentá-la com uma política público e daremos, certamente, mais fôlego nesta batalha", afirmou.
Com relação a medicamentos, Martin falou sobre a importância do Consórcio Paraná Saúde, cujo municípios, Estado e União, financiam medicamentos básicos.
"Os medicamentos excepcionais, só podemos fornecer o que está na lista do Ministério da Saúde ou por mandato judicial", explica. Segundo ele, o objetivo é incorporar medicamentos aprovados em consensos médicos internacionais. "Já tivemos uma grande ampliação no número de pacientes atendidos", lembra. O número passou de 20 mil para 46 mil nos últimos 4 anos.
Ele também falou sobre a conclusão e implantação dos 23 hospitais regionais em construção, reforma e ampliação em todo o Estado. Como exemplos, Martin cita o Centro Hospitalar de Reabilitação, cuja obra já está concluída, o Hospital Regional de Francisco Beltrão, que já está quase pronta e hospitais que já funcionam parcialmente, como o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, e os hospitais Zona Norte e Zona Sul, de Londrina.
Outro ponto destacado por Martin, é o combate à mortalidade infantil. Cerca de 140 Centros de Saúde da Mulher da Criança estão previstas para diversos municípios. "Ainda avaliamos a possibilidade de expansão deste número", relata. De acordo com ele, a previsão é que as inaugurações das unidades com construção em andamento, cerca de 80, ocorra entre dezembro deste ano e março de 2008.
"Também queremos ampliar a rede de alta complexidade do Paraná, regulamentado por várias portarias do Ministério da Saúde", vislumbra. Entre as áreas de expansões, Martin destacou a oncologia, cirurgia vascular, neurologia e ortopedia. "A média complexidade também será ampliada em diversas regiões do Estado", garantiu.
A médio prazo, Martin priorizará a elaboração da organização do fluxo de atendimento através dor programa de Hierarquização do Fluxo Assistencial. O objetivo é melhorar o acesso e a ofertas nas filas de média complexidade, que oferecem consultas especializadas como cardiologia e pneumologia, nas 22 Regionais de Saúde,
Outro aspecto que terá destaque é o Plano Diretor de Regionalização que organiza o fluxo de Estado em 83 microrregiões, 22 regiões, seis macrorregiões e dois pólos de referência estadual, situados em Curitiba e Londrina. O projeto tem como objetivo levar o atendimento o mais perto possível do local de referência do usuário.