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Hospitais da PB vão suspender atendimento a planos de autogestão

A partir da próxima segunda-feira, cerca de 15 mil segurados dos planos de saúde da Afrafepe, Camed, Cassi, Fachesf e Sesef deixarão de ser atendidos pelos hospitais campinenses: Clipsi, Antônio Targino, João XXIII, Pedro I e a Fundação Assistencial da Paraíba, quando eles estarão se descredenciando desses convênios, gerenciados pelo Grupo Unidas.
O desligamento das empresas de saúde dos mencionados convênios, segundo o presidente do Sindicato dos Hospitais de Campina Grande, médico José Targino, se dará em função do impasse em relação aos valores insignificantes da remuneração pagos pelos procedimentos aos hospitalares. A situação, conforme Targino, vem se agravando desde outubro passado, quando outros 12 convênios foram descredenciados.
De acordo com Targino, os percentuais de reajustes dos serviços, apresentados pelas empresas conveniadas aos hospitais não fazem nenhum sentido. Ele disse que o problema motivou três audiências na Curadoria do Consumidor, sem que houvesse um entendimento entre as partes. “Os hospitais, através do seu sindicato representativo tentou negociar com o Grupo Unidas, empresa que gerencia os convênios, no entanto não houve avanço”, explica Targino, adiantando que, os hospitais têm investido nos equipamentos médicos, para um melhor atendimento aos usuários, mas não estão sendo pagos pelo serviço.
Mesmo com o descredenciamento, recomenda Targino, os usuários poderão ser atendidos nos hospitais pagando os procedimentos de acordo com a tabela e depois buscando o ressarcimento junto a seus convênios. Os representantes do Grupo Unidas não foram localizados pela reportagem do JORNAL DA PARAÍBA.