No início de julho, a Federação Brasileira de Hospitais chegou a divulgar a carta S.O.S Presidente Lula, em que pedia revisão na tabela de remuneração, novas linhas de crédito, financiamento e redução da carga tributária. Neste ano, o governo concedeu reajuste a consultas médicas para especialidades e hemodiálise.
De acordo com o ministério, a medida foi determinada por causa da defasagem da tabela de pagamentos, que vinha agravando a crise financeira da saúde. Em média, as diárias hospitalares tiveram aumento de 37% e os serviços profissionais subiram 10,5%. O governo prevê que a medida tenha um impacto mensal de R$ 22,19 milhões.
Em relação aos procedimentos e exames ambulatoriais, o índice varia de acordo com a categoria. Endoscopias tiveram um aumento de 25%, por exemplo, enquanto as análises de alterações estruturais e funcionais de células, tecidos e órgãos foram reajustadas em 46%.
Com a correção dos exames e procedimentos, o ministério deve gastar R$ 5,35 milhões por mês. Incluindo o custo das internações, o gasto com o reajuste chegará a R$ 330,48 milhões até o final do ano.
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