Os três hospitais universitários, de Cascavel (Unioeste), de Maringá (UEM) e de Londrina (UEM) receberão R$ 100 mil em recursos, mensalmente, para suprir as despesas com custeio e pessoal. Também serão contratadas 315 pessoas, a maioria técnicos de enfermagem, para atuar nos três hospitais.
A contratação do pessoal será feita através de teste seletivo, que já está em andamento em todas as regiões. “Até o final de setembro, teremos todo esse pessoal trabalhando”, diz o secretário Aldair Rizzi. O primeiro grupo de 87 funcionários deverá começar já no dia 8 a trabalhar no HU de Londrina. Para o HU de Cascavel serão contratados 46 funcionários e, para o de Maringá, 132. Os funcionários vão atuar em regime de CLT nos três hospitais.
Os repasses mensais de R$ 100 mil para cada hospital serão feitos através do Programa de Regionalização da Saúde. Graças ao repasse e à contratação do pessoal, os hospitais poderão colocar em funcionamento novas alas e ativar novas unidades, como o hemocentro do HU de Londrina. “A medida reforça a preocupação do governo do Estado com a qualidade dos cursos de Medicina das três universidades estaduais e a consciência de que precisamos cuidar da estrutura já existente antes de ficar criando novos cursos”, diz o secretário Xavier.
Com a liberação dos recursos de R$ 100 mil do convênio com a Secretaria da Saúde, os hospitais universitários poderão ativar vários serviços importantes prestados à população. No hospital universitário da Unioeste serão ativados dez leitos de UTIs neonatais. “Só vamos conseguir manter essa estrutura, importante para a região, graças ao apoio da Secretaria da Saúde”, disse o diretor geral do HU, Victor de Souza.
A situação mais grave é a do HU de Maringá, que tinha uma nova ala da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pronta há dois anos e sem uso por falta de funcionários. Com a liberação de verba e a contratação de pessoal, será possível colocar em funcionamento a nova ala de pronto atendimento, que funcionará 24 horas/dia, além de oito leitos de UTI adulta e de seis leitos de UTI pediátrica.
“Nosso hospital é referência regional e ainda não tinha UTI pediátrica, apenas neonatal”, comentou o diretor superintendente, Carlos Edmundo Rodrigues Fontes. No hospital da UEL serão ativados os centros de Hemodinâmica, de Litrotripsia e o Hemocentro. “Também vamos comprar um tomógrafo, para melhorar os exames”, contou o diretor superintendente Francisco Eugênio Alves de Souza.
Os convênios assinados foram para a Casa Civil. A verba deverá começar a ser liberada em setembro, todos os meses, por um prazo de dois anos, renovável.
