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Lixo hospitalar: Proposta para contratação de serviço de coleta de resíduos

O SINDIPAR, entidade integrante da FEHOSPAR e representante dos hospitais e estabelecimentos de serviços de Curitiba e Região Metropolitana, indica a empresa Aborgama do Brasil Ltda. para a celebração de contrato para a coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos sólidos hospitalares. Tal indicação é decorrente de processo de tomada de preços realizada pelo SINDIPAR no período de 10 a 23 de março do corrente, em consonância com o deliberado em assembléia geral extraordinária realizada na primeira quinzena de março na sede do Sindicato.
A empresa Aborgama, com sede no Rio Grande do Sul, foi a que apresentou as condições mais favoráveis aos estabelecimentos de saúde, com destaque para o menor preço e que contempla a todos de forma indiscriminada, quer quanto a porte ou localização. O preço fixado por quilo de resíduos do tipo “A” e “E” é de R$ 1,25, enquanto para o da especificação “B” é de R$ 1,30 por quilo. A empresa compromete-se em fornecer gratuitamente as “bombonas” para acondicionamento dos resíduos. Também assume contratualmente o compromisso de iniciar o sistema de coleta tão logo seja determinado e cumprindo as normas legais vigentes.
Foram cinco as empresas especializadas que se apresentaram para propor preços. Todos os procedimentos adotados estão contidos na Ata do SINDIPAR, registrada em cartório e anexada a este e-mail. A empresa Aborgama também comprometeu-se em fazer os contatos de forma individual, a partir de agora, considerando o prazo para uso da vala séptica da CIC e de coleta de resíduos pelo Sistema Público termina no dia 27 de abril.
A Direção do SINDIPAR também deixa disponível aos estabelecimentos de serviços os contatos das demais empresas, para eventuais negociações, considerando que todo o processo de tomada de preços foi conduzido de forma imparcial e visando unicamente a defesa dos interesses das empresas de saúde.
A Comissão constituída por ocasião da Assembléia continua fazendo gestões políticas para tentar manter o envolvimento da Administração Pública no sistema de coleta, sendo que uma das sugestões apresentadas ao vice-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, em audiência realizada em março, foi a de construção de uma usina de processamento, que poderia atender a toda Região Metropolitana, incluindo os serviços públicos, com um custo bastante reduzido. Outras proposições referem-se a compensação tributária pelo ônus que as empresas de saúde terão a partir do final de abril, com a destinação dos resíduos. Também não está descartada a possibilidade de adoção de medida judicial. Tais desdobramentos, contudo, não impedem que os estabelecimentos de saúde possam se acautelar formalizando a parceria com empresa privada para coleta do lixo hospitalar.