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Intel promove tecnologia de atendimento em hospitais

 Orientação para 2006 está no início do desenvolvimento de uma plataforma para hospitais. Um dos maiores desafios enfrentados hoje pelas empresas de tecnologia diz respeito à saúde e se refere especificamente ao gerenciamento do número de leitos de hospitais. "Quando a tecnologia for usada para permitir que o paciente fique cada vez mais tempo em casa, e de lá possa ser diagnosticado e monitorado, não será necessário construir novos hospitais", afirmou o diretor da fabricante de chips Intel no Brasil, Elber Mazaro

 

            Você endereça o problema por meio da tecnologia. Quem vai a um hospital encontra computadores em quantidade, mas eles não estão preparados para aplicações específicas. No mesmo ambiente, são encontrados equipamentos sofisticados de ultrassom. "O objetivo da Intel é desenvolver uma plataforma completa para hospitais", disse o executivo.

 

            Estão disponíveis redes sem fio, mobilidade, tratamento a distância, bancos de dados e o poder computacional para diagnósticos. Mas por enquanto é só um primeiro passo e uma orientação para o foco de 2006.

 

            Apesar de muitos projetos, os últimos resultados financeiros da Intel ficaram abaixo da expectativa de mercado. "O faturamento realmente ficou um pouco abaixo do esperado, somando US$ 10,2 bilhões, quando estava cotado para algo entre US$ 10,4 bilhões e US$ 10,8 bilhões", afirmou.

 

            A explicação do executivo é diferente da propagada internacionalmente por analistas de Wall Street, que relacionaram a decepção de vendas da Intel com o melhor resultado da rival AMD, defendendo que foi um roubo de clientes por parte da competição. "O resultado não foi atingido porque tivemos uma falta de chipsets no mercado. Essa falta levou a um aumento da carteira de pedidos, o que gerou um índice maior de cancelamentos em dezembro. Por conservadorismo, muitos pediram chipsets a mais, mas cancelaram de última hora, porque não precisavam disso. Isso é o que atrapalhou nossa previsão no último trimestre", afirmou Mazaro.Mas o ano foi considerado positivo pelo executivo, tanto no Brasil quanto na América Latina, por dois fatos relevantes: a reorganização mundial da Intel, que definiu o foco em plataformas, e os projetos de inclusão digital lançados na região.

 

            "O Brasil, inclusive, cresceu muito mais que a média mundial da Intel, na casa dos dois dígitos, e muito superior ao resultado do próprio mercado de tecnologia da informação", disse.

 

Acesso WiMax

 

            Segundo o executivo, o Brasil tem um dos maiores potenciais do mundo para implantação da tecnologia WiMax, o padrão para transmissão de acesso à internet sem fio em banda larga e a grandes distâncias. "O País não tem legado histórico de cabo, mas o fato é que podemos pular uma etapa e ir direto para a transmissão banda larga sem fio. Por isso estamos investindo tanto em WiMax", explicou. "No ano passado, fizemos uma série de projetos piloto, que provaram a viabilidade da tecnologia."

 

            A Intel promoveu testes em Ouro Preto (MG), Mangaratiba (RJ), Belo Horizonte (MG) e Piraí (RJ). "Agora chegou a hora da execução", disse o executivo, contando que em 2006 o WiMax deixará de ser experimental para ser um modelo efetivo de negócios.kicker: Empresa considera que pedidos cancelados, após temor de falta de chipsets, prejudicou resultados do último trimestre de 2005.