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Ainda sem detalhes, governo de SP promete ajuda a hospitais

 

            O governo paulista promete implantar um auxílio financeiro permanente para 136 hospitais filantrópicos que servem o Estado a partir de abril deste ano, promessa do tucano José Serra durante a campanha eleitoral para o setor que responde por 57% das internações.

 

            O titular da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, no entanto, não sabe ainda o volume de recursos que será empregado no socorro, mas adiantou que o cobertor é curto. "Evidentemente teremos de deixar de fazer outras coisas." O setor apoiou Serra informalmente durante a campanha eleitoral.

 

            Cada um dos hospitais assinará um contrato com o Estado e receberá antecipadamente o valor da secretaria. A cada seis meses serão avaliados. O modelo assemelha-se ao implantado pelo governo Lula em hospitais filantrópicos e cujos recursos são considerados ainda insuficientes por unidades.

 

            Ontem, o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo, José Reinaldo Araújo, disse estar esperançoso com a promessa de auxílio financeiro permanente do Estado, mas alertou que a eficácia dependerá do volume de verba. O setor diz que o SUS remunera apenas 60% dos seus gastos.

 

            Secretário da gestão Geraldo Alckmin mantido no cargo, Barradas disse ainda que dará continuidade à política de mutirões para a realização de exames e cirurgias.

 

            "Somos contra mutirões. Tem de haver uma política de financiamento que garanta acesso contínuo", criticou Eliana Honain, do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo.