A rede prestadora de serviços ao SUS vem encontrando dificuldades diante da nova sistemática de faturamento, através da Datasus. De acordo com profissionais das áreas de faturamento e administração de hospitais de todo o País, inclusive do Paraná, queixam-se de que estamos na metade do mês de fevereiro e que, ainda, há inúmeros que não conseguimos entregar a fatura de janeiro. No Paraná, nem as regionais de saúde conseguem receber as informações devido as inconsistências e novas versões do sistema, o que inclui problemas de orientação quanto a questão de responsabilidade técnica e cadastramento de todos os profissionais de nível superior envolvidos no atendimento do paciente. Muitos profissionais também reclamam do que vêem como incoerência: tornar obrigatória especialidade para procedimentos médicos básicos. As queixam advém sobretudo do interior do Estado, onde os hospitais não teriam como atender a grande demanda e obrigaria o êxodo de pacientes. A Fehospar e a CNS apelaram esta semana ao Ministério da Saúde para uma imediata solução ao impasse, que deixa os prestadores sem receber dentro dos prazos previstos. O presidente da Frente Parlamentar, Darcísio Perondi, em audiência com o ministro José Gomes Temporão, esta semana, obteve a garantia de que seria apressada a solução para o impasse.
