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Continua impasse na UTI neonatal do Evangélico de Londrina

O setor de unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital Evangélico de Londrina (HEL) ainda está sob o risco de fechar. O motivo é a falta de acordo entre a direção da instituição e a Secretaria Municipal de Saúde em relação ao auxílio financeiro repassado pela administração municipal para ajudar a cobrir os custos com os honorários médicos. A baixa remuneração é a principal causa da dificuldade em fechar a escala de plantão, o que estaria inviabilizando o atendimento.
A diretora-clínica do HEL, Rossana Amin Graciano Resende, afirmou que espera para hoje uma proposta de contribuição financeira pela prefeitura. Segundo ela, o prazo para anúncio do aumento no valor do convênio terminaria ontem. ”Ficou definido numa reunião com o (prefeito) Nedson Micheleti e o (secretário municipal da Saúde) Silvio Fernandes na segunda-feira que uma proposta de um repasse maior seria elaborada pela prefeitura”, comentou.
Rossana disse também que os médicos do hospital devem fazer uma reunião hoje para definir sobre o possível fechamento da UTI neonatal, que conta com 11 leitos. Os honorários dos médicos são bancados por repasse do governo federal, convênios e têm apoio financeiro da prefeitura.
O secretário Silvio Fernandes disse, porém, que tem um ”entendimento diferente” sobre o que ficou definido na reunião do início da semana. Para ele, não foi fixado prazo para o anúncio da nova proposta. ”A prefeitura está fazendo grandes esforços para ajudar. Vamos fazer uma análise da condição orçamentária e financeira para definir o valor e de onde os recursos vão sair, já que o orçamento da Secretaria é apertado”, disse.
A prefeitura repassa R$ 140,00 por plantão de 12 horas para ajudar a pagar os honorários médicos. A proposta inicial de dobrar esse valor foi recusada pelo HEL. E, com isso, o impasse continua.
”Estamos torcendo para que a solução seja boa, porque o fechamento dos leitos seria muito ruim para Londrina e região”, destacou Rossana. E Fernandes rebateu: “A prefeitura está procurando auxiliar o máximo possível. Nossa expectativa é que o hospital e os convênios também se mobilizem para buscar alternativas para evitar que os leitos sejam fechados.”