Encontro na tarde da próxima segunda-feira, dia 14, na Secretaria Estadual de Saúde, deve estabelecer as estratégias e esforço conjunto para impedir a ocorrência de novos casos de Micobactérias de Crescimento Rápido (MCR) em Curitiba e também no Interior do Estado. A reunião vai envolver representantes das Secretarias Estadual e Municipal (Curitiba) de Saúde, Vigilâncias Sanitárias, Comissão Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde, Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar, Conselho Regional de Medicina do Paraná, Associação Médica do Paraná, Federação (Fehospar) e Associação dos Hospitais do Paraná, Sociedade Paranaense de Infectologia, Comissões de Controle de Infecção Hospitalar de unidades de saúde e demais instituições relacionadas à questão.
Unidades hospitalares e profissionais de saúde têm sido orientados a observar os protocolos clínicos e as recomendações de segurança, agora contidos na Nota Técnica n.º 03/07, emitida em 28 de dezembro pela SESA, CECISS e APARCIH. Nos hospitais onde se detectaram os casos de MCR, suspeitos ou comprovados, as providências necessárias foram adotadas e a situação está sob controle, conforme indicação das próprias autoridades sanitárias. No país, os primeiros casos foram detectados em abril do ano passado. Somente o Rio de Janeiro registrou quase mil casos de pacientes com suspeita de contaminação, com expressivo contingente de confirmados.
Investigação do Ministério da Saúde
Na última segunda-feira (7), técnicos do Ministério da Saúde reuniram-se com representantes da Secretaria Estadual e Municipal de Saúde de Curitiba para iniciar investigação dos casos de Micobactérias de Crescimento Rápido (MCR) que ocorreram no município de Curitiba.
Ao todo foram notificados 55 casos e, destes, 19 foram confirmados. Os técnicos fazem parte do Programa de Treinamento
O microorganismo Mycobacterium está contaminou pacientes que se submeteram a cirurgias videoscópicas em 2007, em cidades de 14 dos 27 Estados brasileiros.
Nesta reunião foram discutidas as diretrizes e critérios para continuidade das investigações com o intuito de se avaliar o motivo das ocorrências dos casos e tomar as medidas necessárias para evitar novos casos no município, ou que se dissemine pelo Estado.
“A reunião com o Ministério da Saúde foi bem produtiva. As Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica continuarão com o trabalho de divulgação aos hospitais e profissionais de saúde para que qualquer caso suspeito seja imediatamente notificado, conforme as orientações encaminhadas pela Secretaria de Estado da Saúde”, disse a chefe do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde, Maria Aída Meda.
Em outros municípios do Estado não houve notificação de casos desta micobactéria, mas para alertar os profissionais de saúde sobre a ocorrência desta doença a Secretaria de Saúde disponibilizou para as 22 Regionais de Saúde e municípios, bem como a todos os hospitais e órgãos afins uma nota técnica com informações de como proceder para os cuidados e notificações de casos.