O sistema de emergências de todos os hospitais de Curitiba está sobrecarregado. Não existem leitos suficientes para atender todos os pacientes. O pronto-socorro do Hospital Cajuru chegou a ser fechado no fim do mês de maio, pois não tinha como receber mais pacientes. Para mostrar como é o trabalho no maior pronto-socorro de Curitiba, equipes de jornalismo da RPC acompanham durante 24 horas a rotina do hospital.
Durante a tarde e noite dessa quinta-feira (5) e madrugada de sexta-feira (6), os repórteres vão acompanhar o trabalho de médicos e enfermeiros do pronto-socorro do Cajuru. De acordo com reportagem do ParanáTV, no começo da tarde desta quinta-feira faltaram macas para receber os pacientes. Foram cerca de 1h30 sem os equipamentos disponíveis para o setor.
Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) os 20 leitos permaneceram lotados durante todo o dia. O número de pacientes à espera de vagas passou de dois, no início do dia, para seis no meio da tarde. A reportagem do telejornal mostrou que o trabalho não pára no pronto-socorro, mas os funcionários do hospital consideraram o plantão até o meio da tarde tranqüilo. Foram atendidos somente casos de queda e torções.
Entre 16h e 17h30, porém, a correria no hospital aumentou. Oito ambulâncias chegaram com pacientes que precisavam de atendimento de emergência. O médico precisou pedir para que os plantonistas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esperassem um pouco, pois não tinha mais como receber pacientes.
“Nós não podemos exceder nossa capacidade, porque se eu receber um paciente além da nossa capacidade eu não daria o atendimento adequado”, afirmou o médico Edimar Tordeck ao ParanáTV.
As equipes da RPC vão continuar acompanhando o plantão no pronto-socorro durante a noite desta quinta-feira e madrugada de sexta-feira (6). Nos telejornais de sexta-feira serão exibidas as reportagens sobre como foi o trabalho dos médicos e enfermeiros.