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Londrina: hospitais mudam maneira de separar o lixo e têm coleta retomada

Representantes dos hospitais de Londrina, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Ministério Público (MP) e Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) chegaram a um acordo sobre a coleta de lixo orgânico dessas unidades. Para evitar que se enquadrem como grandes geradores – com mais de 200 litros diários de lixo – os hospitais vão precisar separar melhor os seus resíduos. Segundo decreto municipal, os grandes geradores não podem mais se utilizar da coleta pública de lixo orgânico nem enviar este material para o aterro.

 

A CMTU se comprometeu, independentemente do volume, a fazer a coleta do lixo chamado de inservível, que são materiais como papel higiênico, fraldas e outros produtos não-infectados. Para que isso aconteça, a condição é que os hospitais façam a separação desses materiais do lixo orgânico como restos de alimentos – que não podem mais entrar no aterro em grande volume. Dessa forma, acreditam os representantes dos hospitais, não haverá mais de 200 litros de restos de alimentos por dia.

 

O presidente do Sindicato dos Hospitais e Serviços de Saúde de Londrina e região, Fahd Haddad, acredita que a maior parte dos hospitais conseguirá se manter abaixo deste limite. “Havia uma compreensão errônea do tipo de lixo”, disse.

 

Entre os grandes hospitais, somente o Hospital Universitário (HU) não sofreu interrupção da coleta, desde que o decreto entrou em vigor, dia 11 de maio. O HU faz compostagem do lixo orgânico.