O Ministério Público (MP) de Cascavel ainda aguarda uma resposta do Estado com relação à ação impetrada na semana passada para que hospitais particulares cedam leitos para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em caso de falta de vagas na rede pública de saúde.
De acordo com o promotor Ângelo Mazzuchi, na prática, o que se espera do Estado é que ele se abstenha de criar qualquer dificuldade na hora de destinar o paciente. “Na hora da triagem, preferencialmente o paciente será encaminhado para os hospitais credenciados, mas o que queremos, é que haja essa liberdade de atender o paciente em hospitais particulares, caso haja falta de vagas nos demais. Todo o paciente é SUS e obrigação do Estado. Acontece que os hospitais particulares estão abertos a essa proposta, desde que recebam pelo serviço”, detalhou.
Segundo ele, depois de intimado o Estado tem 72 horas para se pronunciar perante a justiça, por isso, ainda não há uma definição sobre o assunto. “O governo irá apresentar se pode ou não atender o pedido do MP, mas caberá ao juiz determinar se aceita os argumentos. Vamos aguardar o processo correr para ver como vai funcionar essa situação em Cascavel”, explicou.
Por enquanto, a Central de Regularização Médica de Urgência – responsável pela triagem dos pacientes – ainda não tem uma definição sobre o caso. O setor aguarda um posicionamento do Estado, para depois se pronunciar.