O Pequeno Cotolengo, entidade que atende pessoas com deficiências múltiplas e paralisia cerebral, economizou R$ 1,935 milhão nos nove primeiros meses deste ano no atendimento a seus 234 moradores com consultas, terapia ocupacional e internações hospitalares. A coordenadora Técnica do Pequeno Cotolengo, Marly Tokarski, afirma que todos os moradores “exigem cuidados especiais durante as vinte e quatro horas do dia” e que eles têm “alto custo de atendimento”. O
No Cotolengo os profissionais do São Vicente realizam uma média mensal de quatorze mil consultas e sete mil sessões de terapia ocupacional. “Nossos serviços só podem ser prestados porque além de sermos uma entidade filantrópica, um hospital de alta complexidade e credibilidade pública, entendemos as necessidades do Cotolengo e oferecemos um serviço que atende as necessidades da instituição”, diz Marcial Ribeiro, diretor superintendente do Hospital.
O São Vicente oferece ao Pequeno Cotolengo serviço de clínica médica, psiquiatria, psicologia, terapia ocupacional, serviço social e um programa de oficina de auto cuidado. Além destes serviços, o São Vicente doou, recentemente, três cadeiras de rodas à instituição. Marly destaca que a parceria é “uma conquista porque o atendimento oferecido pelo Hospital tornou-se um porto seguro para nossos internos que contam com profissionais que, além do conhecimento técnico, têm sensibilidade no atendimento que amenizam a dor dos nossos internos”.
O valor de quase R$ 2 milhões que o São Vicente não cobra do Pequeno Cotolengo não contabiliza os exames laboratoriais e as internações que, testemunha a coordenadora Técnica “são de alto custo”. Administrado pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado (Funef), filantrópica, o São Vicente, destaca Marcial, “cumpre neste atendimento gratuito sua função estatutária de levar saúde e os mais modernos recursos da saúde a quem precisa”.