Com eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, o governo está pronto para iniciar, de fato seu mandato. Isso significa escolher ministérios e definir pautas nacionais para serem analisadas. E tudo deve acontecer
Para a bancada de saúde, a próxima semana deve ser marcada pela convocação da Frente Parlamentar de Saúde (FPS), que quer conhecer os novos parlamentares e fazer-se conhecida. Depois deste primeiro contato, o presidente da FPS, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), vai instalar o funcionamento da Frente e passar a discutir os primeiros eventos do setor, como o Simpósio de Seguridade Social e o III Seminário de Medicamentos.
Em abril, a FPS realiza a eleição para presidente. Guerra, que foi conduzido ao cargo por aclamação, disse que não irá se esconder, caso seja cotado para mais um mandato, mas também não planeja “comandar” o processo para sua reeleição. Pelo contrário, o deputado espera que outros nomes surjam para ocupar seu lugar, dando a alguns parlamentares conhecidos entre a classe médica a oportunidade de atuar.
Desapontado com a eleição de ontem à noite, Guerra, que defendeu a campanha do candidato à presidência da Câmara Gustavo Fruet até os últimos momentos, disse que espera que esta legislatura seja um contraponto à anterior. O resgate do papel do parlamentar e a melhora na imagem da Câmara, aliás, era um consenso em todos os discursos dos deputados até a noite de ontem.
O presidente da FPS, no entanto, não espera dias muito fáceis para as negociações da Saúde. Isso porque, apesar de ser médico, o novo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, foi o responsável, segundo Guerra, pelo trancamento na pauta, no ano passado, impedindo a votação da regulamentação da EC 29, considerada como prioridade pela bancada. A preocupação é que Chinaglia não deve ceder aos apelos da classe médica, agindo pelo corporativismo, mas deve agir em favor do governo. E a vinculação do orçamento da Saúde não é exatamente o que o governo quer.
Além disso, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pode contribuir para que essas discussões sejam diluídas e postergadas ainda por um bom tempo. Ainda assim, Guerra disse que espera que o programa seja traduzido em medidas práticas e não seja só mais uma “grife” como foi o Programa Fome Zero, que levou o PT ao governo no primeiro mandato. Os líderes dos partidos, no entanto, apontaram o PAC como sendo uma das prioridades de discussão da Casa nas próximas semanas, o que, com certeza deve render prolongadas discussões e atenta fiscalização da oposição que, aliás, é a responsabilidade, principalmente, do partido de Rafael Guerra.Com eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, o governo está pronto para iniciar, de fato seu mandato. Isso significa escolher ministérios e definir pautas nacionais para serem analisadas. E tudo deve acontecer
Para a bancada de saúde, a próxima semana deve ser marcada pela convocação da Frente Parlamentar de Saúde (FPS), que quer conhecer os novos parlamentares e fazer-se conhecida. Depois deste primeiro contato, o presidente da FPS, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), vai instalar o funcionamento da Frente e passar a discutir os primeiros eventos do setor, como o Simpósio de Seguridade Social e o III Seminário de Medicamentos.
Em abril, a FPS realiza a eleição para presidente. Guerra, que foi conduzido ao cargo por aclamação, disse que não irá se esconder, caso seja cotado para mais um mandato, mas também não planeja “comandar” o processo para sua reeleição. Pelo contrário, o deputado espera que outros nomes surjam para ocupar seu lugar, dando a alguns parlamentares conhecidos entre a classe médica a oportunidade de atuar.
Desapontado com a eleição de ontem à noite, Guerra, que defendeu a campanha do candidato à presidência da Câmara Gustavo Fruet até os últimos momentos, disse que espera que esta legislatura seja um contraponto à anterior. O resgate do papel do parlamentar e a melhora na imagem da Câmara, aliás, era um consenso em todos os discursos dos deputados até a noite de ontem.
O presidente da FPS, no entanto, não espera dias muito fáceis para as negociações da Saúde. Isso porque, apesar de ser médico, o novo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, foi o responsável, segundo Guerra, pelo trancamento na pauta, no ano passado, impedindo a votação da regulamentação da EC 29, considerada como prioridade pela bancada. A preocupação é que Chinaglia não deve ceder aos apelos da classe médica, agindo pelo corporativismo, mas deve agir em favor do governo. E a vinculação do orçamento da Saúde não é exatamente o que o governo quer.
Além disso, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pode contribuir para que essas discussões sejam diluídas e postergadas ainda por um bom tempo. Ainda assim, Guerra disse que espera que o programa seja traduzido em medidas práticas e não seja só mais uma “grife” como foi o Programa Fome Zero, que levou o PT ao governo no primeiro mandato. Os líderes dos partidos, no entanto, apontaram o PAC como sendo uma das prioridades de discussão da Casa nas próximas semanas, o que, com certeza deve render prolongadas discussões e atenta fiscalização da oposição que, aliás, é a responsabilidade, principalmente, do partido de Rafael Guerra.