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Reforma tributária pode gerar repasses à rede privada e sobrecarregar o SUS, diz Abimed

A Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde) está levando ao Congresso Nacional um novo estudo sobre efeitos da reforma do Imposto de Renda no PIS Cofins (PL 2337/2021). A entidade diz que o texto tem mudanças que podem onerar o setor em quase R$ 1 bilhão ao ano. 

Na opinião da Abimed, o modelo proposto poderia gerar um repasse de custos na cadeia de produtos de saúde, elevando os preços para usuários da rede privada e sobrecarregando o SUS. ​

“Tal qual se coloca hoje, em base ao PL 3887/2020 com a criação da CBS no patamar proposto e, o PL 2337/2021 e substitutivo, a Abimed avalia que haveria um aumento de carga tributária insustentável para todo o setor da saúde, o que tende a agravar, na ponta, a pressão sobre o SUS, além de onerar o cidadão que faz uso de planos de saúde e paga por serviços de saúde de forma direta”, diz uma nota da entidade

Diálogo

Fernando Silveira Filho, presidente da associação, diz que pediu para se reunir com o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), relator da reforma do IR, mas não houve encontro. “Não conseguimos diálogo e outras entidades do setor também não. O ideal seria que todos os setores pudessem se manifestar antes da apreciação, que está sendo acelerada”, afirma.

Segundo ele, a Abimed está agora em uma corrida para falar com os parlamentares antes da votação. O projeto de lei deverá ser votado nesta quarta-feira pelo Plenário da Câmara dos Deputados. 

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