Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto Ibope divulgada na quinta-feira, 12 de janeiro, aponta que 61% dos brasileiros desaprovam o serviço público de saúde, classificando-o como “ruim” ou “péssimo”. Conforme o levantamento, 85% do eleitorado não percebeu qualquer avanço no sistema público de saúde nos últimos três anos.
Quando medido o acesso aos serviços de saúde, a pesquisa revela que 68% dos brasileiros têm a rede pública como único ou principal fornecedor de serviços médicos e hospitalares. Nas cidades, 54% da população avalia como desabonador o serviço de saúde municipal.
Os hospitais públicos receberam nota média de 5,7 em uma escala de zero a dez. No caso dos hospitais privados, o patamar chega a 8,1 pontos. Os profissionais dos hospitais públicos tiveram média geral de 6,3, enquanto os que trabalham em hospitais particulares atingiram nota de 8,2.
Entre os principais problemas do serviço público em postos e hospitais, 55% dos brasileiros apontam a demora no atendimento. A falta de equipamentos é citada por 10% dos entrevistados. O aumento do número de médicos, por sua vez, é lembrado por 57% dos entrevistados como uma das principais medidas para melhorar o serviço na rede pública de saúde. Equipar melhor os hospitais e postos de saúde é a segunda ação mais citada pela população como forma de aumentar a qualidade na saúde, com 54% de menções.
A necessidade de o Brasil aumentar os investimentos na área da saúde é quase consenso na população, com 95% do eleitorado reconhecendo a importância e necessidade de se destinar mais recursos para a área. Ainda assim, apenas 4% consideram que o governo deve aumentar impostos para suprir as carências do setor.
A despeito da necessidade de mais investimentos, as medidas preventivas são consideradas mais importantes que a construção de hospitais. Dos entrevistados, 71% deles concordam que vacinação e orientação da população, por exemplo, devem ser prioritários quando comparados cPesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto Ibope divulgada nesta quinta-feira aponta que 61% dos brasileiros desaprovam o serviço público de saúde, classificando-o como “ruim” ou “péssimo”. Conforme o levantamento, 85% do eleitorado não percebeu qualquer avanço no sistema público de saúde nos últimos três anos.
Quando medido o acesso aos serviços de saúde, a pesquisa revela que 68% dos brasileiros têm a rede pública como único ou principal fornecedor de serviços médicos e hospitalares. Nas cidades, 54% da população avalia como desabonador o serviço de saúde municipal.
Os hospitais públicos receberam nota média de 5,7 em uma escala de zero a dez. No caso dos hospitais privados, o patamar chega a 8,1 pontos. Os profissionais dos hospitais públicos tiveram média geral de 6,3, enquanto os que trabalham em hospitais particulares atingiram nota de 8,2.
Entre os principais problemas do serviço público em postos e hospitais, 55% dos brasileiros apontam a demora no atendimento. A falta de equipamentos é citada por 10% dos entrevistados. O aumento do número de médicos, por sua vez, é lembrado por 57% dos entrevistados como uma das principais medidas para melhorar o serviço na rede pública de saúde. Equipar melhor os hospitais e postos de saúde é a segunda ação mais citada pela população como forma de aumentar a qualidade na saúde, com 54% de menções.
A necessidade de o Brasil aumentar os investimentos na área da saúde é quase consenso na população, com 95% do eleitorado reconhecendo a importância e necessidade de se destinar mais recursos para a área. Ainda assim, apenas 4% consideram que o governo deve aumentar impostos para suprir as carências do setor.
A despeito da necessidade de mais investimentos, as medidas preventivas são consideradas mais importantes que a construção de hospitais. Dos entrevistados, 71% deles concordam que vacinação e orientação da população, por exemplo, devem ser prioritários quando comparados com a edificação de casas de saúde.
Entre os programas governamentais, as campanhas de vacinação e de combate à dengue são os mais lembrados e bem avaliados pela população, com notas 8,8 e 7,9, respectivamente. A pesquisa CNI/Ibope tem margem de erro de dois pontos percentuais. O levantamento foi realizado com 2002 pessoas em 141 municípios no período de 16 a 20 de setembro de 2011.om a edificação de casas de saúde.
Entre os programas governamentais, as campanhas de vacinação e de combate à dengue são os mais lembrados e bem avaliados pela população, com notas 8,8 e 7,9, respectivamente. A pesquisa CNI/Ibope tem margem de erro de dois pontos percentuais. O levantamento foi realizado com 2.002 pessoas em 141 municípios no período de 16 a 20 de setembro de 2011.
Comparação público-privado
• 48% dos brasileiros consideraram o último atendimento na rede pública de saúde como “ótimo” ou “bom”
• Na rede privada, o percentual dos entrevistados que consideraram o último atendimento como “ótimo” ou “bom” é 63%.
Comparação entre hospitais públicos e privados
• 96% da população brasileira já utilizaram algum serviço em hospitais públicos ou privados
• 64% da população utilizaram algum serviço de saúde em hospitais nos últimos 12 meses
• Hospitais públicos obtêm nota média geral de 5,7 e os hospitais privados de 8,1, em uma escala de 0 a 10
• Profissionais dos hospitais públicos obtêm nota média geral de 6,3, enquanto os dos hospitais privados de 8,2, em uma escala de 0 a 10
Principais problemas do sistema público de saúde
• 55% da população brasileira consideram a demora no atendimento como o principal problema do sistema público de saúde em sua cidade
Diferença
De acordo com a população, há uma grande diferença na qualidade entre as unidades públicas e privadas. Os entrevistados avaliaram 11 itens dos hospitais públicos e privados e deram notas de 0 a 10. Considerando apenas os respectivos usuários nos últimos 12 meses, a média geral do hospital público é de 5,7 e a do hospital privado de 8,1.
Os profissionais
A população brasileira tem uma avaliação melhor dos profissionais que trabalham nos hospitais do que dos hospitais em si, sobretudo no que diz respeito aos hospitais públicos. A avaliação dos oito itens relativos aos profissionais dos hospitais resultou em média geral superior à recebida pelos hospitais.
Os profissionais da rede privada obtiveram média geral de 8,2 e os da rede pública de 6,3.