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Ousadia na saúde e respeito ao cidadão

 

            Toda eleição é a mesma coisa. Políticos pregam promessas que viraram chavões eleitoreiros: mais saúde, emprego, educação, segurança… Como se melhorar a sociedade bastasse apenas um  passe de mágica. Depois de passado o resultado das urnas, pouco se vê de concreto na atuação dos eleitos em relação às postulações prometidas à base eleitoral. Essa situação tornou-se tão rotineira em nosso País , que a população chega ao cúmulo de aceitá-la passivamente.

 

            Tendo em vista esse contexto, é preciso dar crédito aos políticos que não se desvirtuam. Nos quatro primeiros meses à frente do Governo do Distrito Federal, José Roberto Arruda se prontificou a trazer resultados práticos àquelas áreas que colocou como pilares em sua campanha. Além daqueles citados como prioritários por todo personagem em época de campanha eleitoral, somou-se a questão dos condomínios. Em todos os quesitos, Arruda já apresentou avanços perante a sociedade. O começo de uma longa caminhada, certamente, mas o primeiro passo.

 

            A última novidade veio na área da saúde, em que foi determinada uma meta para acabar com a fila de 15 mil pessoas que aguardam para a realização de cirurgia não-emergencial na rede pública de atendimento. Muitos desses casos são de  procedimentos simples, que seriam resolvidos rapidamente se não fossem a superlotação e a falta de infra-estrutura dos hospitais custeados pelo governo.

 

            Protelar o sofrimento desses cidadãos, alegando que é preciso reestruturações profundas no setor, o que é óbvio, é omissão. E o caminho mais fácil, já que o imbróglio passaria para o próximo governante. No entanto, o GDF assumiu a responsabilidade. A parceria com hospitais privados pretende pôr fim à agonia dos pacientes à espera de cirurgia em 18 meses.

 

            Paralelamente a isso, há necessidade, sim, de reestruturar o setor. No entanto, esse é um projeto a médio prazo.