A Anvisa publicou, no Diário Oficial desta quarta-feira (1/11), a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso da Placa Conjugada Cervical, prótese fabricada pela empresa Equimed – Indústria de Equipamentos Médicos, de Porto Alegre (RS). O produto não possui registro.
Foi determinada ainda a interdição do lote nº 410254 do anestésico Lidostesina (cloridrato de lidocaína + bitartarato de adrenalina), fabricado pela Probem Laboratório de Produtos Farmacêuticos e Odontológicos, de Catanduva (SP).
Laudo de amostras analisadas concluiu que os teores dos princípios ativos associados estavam abaixo do especificado pelo fabricante. O produto também apresentou problemas no rótulo, entre eles a não declaração da concentração do bitartarato de adrenalina.
Já a empresa Arraza Limpeza, de São Paulo (SP), teve suspensa a fabricação, comércio e uso de todos os produtos, por não possuir Autorização de Funcionamento. Também foi suspenso o produto Detergente Neutro Jota Ó, fabricado pela Jotão Indústria e Comércio, de Ceilândia (DF), por não possuir registro.
Boas Práticas
Em Belo Horizonte (MG), duas empresas estão proibidas de fabricar, distribuir e comercializar todos os seus produtos. As empresas Elza Indústria e Comércio de Cosméticos e Evo Indústria e Comércio não cumpriam as Boas Práticas de Fabricação determinadas pela Portaria 348/97 da Agência.
Quatro lotes falsificados de Viagra são apreendidos
A Anvisa determinou a apreensão e inutilização, em todo país, de quatro lotes falsificados do medicamento para disfunção erétil Viagra 50 mg, fabricado pelo Laboratório Pfizer.
As falsificações foram detectadas pela própria empresa, que comunicou à Agência. Dois dos lotes apreendidos não possuem numeração correspondente a lotes originais. São eles: 50483009B (caixa com dois comprimidos) e B214832361 (caixa com quatro comprimidos). Os outros dois lotes em que foi verificada a falsificação são o 60483003A e o 40483005A.
Entre as principais características que diferenciam o produto falsificado do original, está a tinta reativa contida na caixa. No original, ao ser friccionada com metal, a tinta revela a palavra “Qualidade Pfizer”. Já o falsificado possui uma tinta branca que escurece com a fricção e se for raspada com mais força é removida.
Em caso de dúvida ou suspeita sobre o medicamento, o usuário deve fazer a denúncia para o SAC da Pfizer (pelo telefone: 0800-16-7575), para a Anvisa (pelo e-mail inspecao@anvisa.gov.br) ou procurar a Vigilância Sanitária do seu município ou estado. A Agência mantém em seu site um link com uma lista de remédios falsificados e informações sobre cuidados que devem ser tomados ao adquirir medicamentos.