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Orçamento prevê implantação de sistema de tratamento do lixo hospitalar

“Falta vontade política para resolver a questão do lixo hospitalar”, queixa-se o Presidente da Fehospar

Uma boa notícia para a área da saúde, principal com relação a questão do lixo hospitalar. O orçamento de 2005 do município de Curitiba, para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, prevê não somente a continuidade do serviço de coleta e destinação dos resíduos de serviços de saúde como também desapropriação de área e a implantação de sistema de tratamento do mesmo lixo hospitalar. O documento foi apresentado na última reunião da Câmara Municipal sobre o tema dos resíduos, dia 02, pelo vereador Sabino Picolo, da Comissão de Finanças.

A informação reforçou a convicção do presidente da Fehospar, José Francisco Schiavon , de que só falta vontade política para resolver a questão do lixo hospitalar em Curitiba, o que significa manter um serviço organizado e de proteção à saúde. Schiavon observa que o serviço de coleta e destinação já está embutido em forma de taxa cobrada do IPTU e também do Imposto Sobre Serviço. Aliás, a taxa de 4% cobrada dos serviços de saúde é uma das mais elevadas do País, o que tem motivado a discussão entre os vereadores sobre eventual compensação na hipótese de a Administração Pública de fato renunciar à sua função na questão do lixo.

Lixo hospital, novamente, na mesa de discussão

O assunto volta a ser discutido esta semana, dia 09, na próxima reunião na Câmara Municipal. A sessão será acompanhada pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas, já que deverão ser esclarecidos aspectos sobre a prorrogação do contrato da Prefeitura com uma empresa
particular para a coleta e destinação final dos resíduos das unidades públicas de saúde. Há indícios de que o valor celebrado por quilo de lixo é muito superior ao que vem sendo proposto pelas empresas especializadas e também ao que foi ofertado ao governo do Estado.