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Saúde em alerta: SUS pode sofrer um apagão

Reportagem do Jornal do Brasil de ontem acende uma luz amarela na saúde brasileira. A matéria destaca que o governo federal tem diminuído sua participação nos gastos em saúde desde a criação do SUS, em 1995. O pesquisador Carlos Octávio Ocké-Reis, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), informa que o Brasil gasta em Saúde, anualmente, a média de US$ 597 por habitante. O consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Eugênio Vilaça, conta que a participação do governo nos gastos do setor caiu de 60% para 49%, entre 2000 e 2006. E o presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, Helvécio Magalhães, observa que os sinais de um apagão no SUS já vêm se manifestando no atendimento de saúde administrado pelos municípios. “Os municípios gastam, em média, 25% de sua arrecadação na despesa com a saúde, e essa percentagem vem aumentando gradualmente”, declara Magalhães, que é secretário municipal de Saúde em Belo Horizonte.