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Hospital Pilar: Pacientes ao som de violino

Atento aos benefícios da musicoterapia, o Hospital Pilar deu início, há duas semanas, ao projeto “Música no Hospital”, que toda quarta-feira leva o violinista Paulo Torres, maestro adjunto da Orquestra Sinfônica do Paraná, e sua filha, a tecladista Daniella Pereira, ao hospital para apresentações musicais aos pacientes.
“Os pacientes ficam encantados. A gente nota que a angústia do internamento se desfaz durante a apresentação”, conta Milva Milano, diretora do Pilar. O trabalho no hospital começou por iniciativa do próprio maestro, que fez algumas apresentações esporádicas que causaram resultados positivos no humor dos pacientes, o que chamou a atenção de funcionários, médicos e psicólogos da instituição.
Segundo o maestro, a musicoterapia age tanto no físico, quanto no intelecto do paciente. “Usamos músicas clássicas para trabalhar a mente, e outras mais contemporâneas para trabalhar o corpo. A música age diretamente no inconsciente, tocando as pessoas de maneira subjetiva e eficaz”, disse.

HC — O Hospital Pilar não é o primeiro a adotar a musicoterapia no tratamento de seus pacientes. O Hospital das Clínicas (HC) de Curitiba trabalha com a musicoterapia há quase 20 anos para o tratamento da angústia de alguns pacientes. Rumi Osato, musicoterapeuta do HC há 11 anos, afirmou que os esfeitos da música tranquilizam os pacientes, que passam a aceitar com maior facilidade o tratamento e algumas rotinas, como a da higiene pessoal.