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CNS faz balanço positivo das atividades no decorrer de 2005

No último dia 14/12 foi realizada, no Naoum Plaza Hotel, em Brasília, a última reunião de Diretoria da Confederação Nacional de Saúde (CNS). Comandado pelo presidente da entidade, José Carlos Abrahão, o encontro serviu para se fazer um balanço das ações e resultados da entidade em 2005 e traçar estratégias para 2006. Foi consenso geral que este ano a CNS alcançou maior visibilidade junto aos órgãos governamentais, Congresso Nacional, mídia e setor saúde em geral, o que contribuiu para o avanço de vários projetos – como o de criação do Sess/Senass – e para a conquista de causas importantes para a área da saúde, como os episódios da Cofins e da derrubada da MP 232, que onerava ainda mais os tributos para o setor de serviços. O dirigente destacou também o melhor relacionamento e a maior proximidade estabelecidos ao longo deste ano entre a CNS, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). José Francisco Schiavon, presidente da FEHOSPAR e vice da CNS, participou da reunião.

De acordo com o presidente José Carlos Abrahão, para o ano que vem as perspectivas são otimistas: a luta em prol da criação do Sess/Senass continuará sendo uma prioridade para a CNS e algumas alternativas começam a aparecer para melhorar a crise enfrentada pelo sistema como um todo. Um bom exemplo, segundo Abrahão, é o anúncio feito, neste final de ano, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) a respeito do interesse desta instituição em financiar projetos de expansão ou abertura de serviços de saúde no Brasil. A novidade, de acordo com o presidente da CNS, criou um clima de otimismo no mercado, uma vez que o setor sempre pleiteou linhas de financiamento próprias que pudessem alavancar o seu desenvolvimento.

A indicação e posse do presidente da CNS como membro do Conselho Diretor da International Hospital Federation (IHF) foi outro passo importante no que se refere à garantia de uma maior visibilidade para a entidade e para o setor em geral em nível nacional e internacional. O lançamento da Escola Superior de Gestão e Serviços de Saúde, uma parceria da CNS com a Universidade Estácio de Sá, também merece destaque no que se refere à qualificação profissional dos trabalhadores do setor. E, por fim, houve a mudança de sede da entidade na capital federal para um espaço maior, com mais infra-estrutura para reuniões e eventos, o que foi possível graças à parceria entre a CNS, FBH e ONA.

CNS e FBH juntas em nova sede em Brasília

A Confederação Nacional de Saúde e a Federação Brasileira de Hospitais já estão ocupando, juntas, moderna e ampla sede na Capital Federal. A proposta de integração tende a proporcionar mais agilidade nas atividades administrativas e políticas, bem como de otimizar custos. Em etapa que deve se consolidar no ano que vem, também a Confederação das Misericórdias deverá se integrar ao projeto. Sem desviar-se das muitas ações em curso atualmente, como as negociações em defesa dos estabelecimentos de saúde na esferas de saúde pública e privada e o acompanhamento político em projetos que tramitam no Congresso, as entidades têm como uma das primeiras metas a criação de um complexo banco de dados. De acordo com José Francisco Schiavon, presidente da FEHOSPAR e vice da CNS, o objetivo é dispor de conjunto de informações realístico sobre a estrutura de serviços de saúde no Brasil. A nova sede das entidades é: SRTV/S, Qd. 701, Conj. E, Ed. Palácio do Rádio I, bl. 3, n.º 130, 5.º andar, Asa Sul, DF. CEP é 70340-906. Os telefones da CNS são (61) 3321-0240 e 3321-0250. Da FBH é (61) 3322-3330.

 Anvisa e Câmaras Setoriais

A Portaria do MS/Anvisa 404, de 13 de outubro de 2005, criou as Câmaras Setoriais, que são compostas por representantes das respectivas instituições do setor produtivo, da sociedade civil e do governo, e visam subsidiar a Diretoria Colegiada;A implantação ocorreu em 30 de novembro. A Confederação Nacional de Saúde (CNS) está participando de duas das Cãmaras Setoriais: de produtos para a saúde e de serviços de saúde.