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Deputados prometem apoio à Santa Casa de Campo Mourão

A Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Paraná visitou ontem as instalações da Santa Casa de Campo Mourão, no Centro-Oeste do estado, e recebeu, após uma audiência com médicos e o presidente da entidade filantrópica, um documento com reivindicações. Entre elas está o pedido de maior investimento do estado na entidade
O hospital vive uma das piores crises financeiras desde o início do seu funcionamento. Por conta de uma dívida de R$ 1,8 milhão, está atendendo apenas casos de emergência pediátrica e maternidade (40% de seu potencial). A situação financeira da Santa Casa, segundo o provedor, Dilmar Daleffe, chegou ao limite por conta do aumento de pacientes atendidos e pela estagnação dos valores repassados pelos governos estadual e federal.
"Quando o hospital foi aberto em outubro de 2002, não oferecia atendimento em UTI neonatal, pediátrica e os serviços de oncologia. Em um ano, essas especialidades começaram a funcionar e o repasse do governo não aumentou", relata.
Após especulações de possíveis irregularidades no hospital, auditores do Ministério Público concluíram, no início da semana, uma auditoria de gestão, em que, segundo Daleffe, nenhuma irregularidade foi constatada. "Eles ficaram durante três meses analisando documentos e o funcionamento do hospital. A única falha apontada é de que a farmácia precisa ser informatizada, mas isso já está sendo providenciando", diz Daleffe.
Os cinco deputados – Ney Leprevost (PP), Marcelo Rangel (PPS), Douglas Fabrício (PPS), Rui Hara (PSDB) e Reinhold Stephanes Júnior (PMDB) – se comprometeram a cobrar do governo estadual mais investimento no hospital. "Hoje as Santas Casas dão grande contribuição ao estado e está na hora do governo abrir os olhos e investir mais na saúde do interior", disse Leprevost, presidente da Comissão de Saúde da Assembléia.