contato@sindipar.com.br (41) 3254-1772 seg a sex - 8h - 12h e 14h as 18h

Entre os gastos sociais, o setor de saúde mostra-se em decadência

A pesquisa "Gasto Social e política macroeconômica: Trajetórias e Tensões no período de 1995 e 2005", elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na semana passada, apontou que, entre os gastos sociais, o setor de saúde mostra-se em decadência. Descontados os efeitos da inflação, a pasta da saúde partiu de 1,79% do PIB em 1995 para 1,59 % do PIB, em 2005. De acordo com o estudo, os investimentos do governo federal saíram da marca de R$ 28,7 bilhões, em 1995, e atingiu R$ 35,9 bilhões em 2005. Durante os anos estudados, a pesquisa constata que a participação da Saúde nos gastos sociais federais reduziu de 16% para 11%. A conclusão que se chega é que "houve perda de importância relativa para as áreas de benefícios a servidores federais, saúde e educação, ou seja, essas áreas não tiveram um aporte de recursos sequer compatível com o modesto crescimento econômico do período", conforme consta no estudo do Ipea. Em termos de volume de recursos, a saúde está em terceiro lugar, como mais importante nos gastos sociais federais. Porém, a pesquisa conclui que "a trajetória dos dispêndios desse setor é bastante complexa, apresentando um desajuste nos primeiros anos (estudados), seguidos por um período de estabilidade".