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Hospital da Lapa terá 45% mais leitos após reforma

O governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde, destinou aproximadamente R$ 150 mil para a reforma do Hospital Regional da Lapa – São Sebastião. A entrega das obras está prevista para o final do ano, com a capacidade de leitos ampliada em 45%.

De acordo com o diretor do Hospital da Lapa, Carlos Lara, apenas 30% da capacidade do hospital era utilizada antes da reforma, com 68 leitos disponíveis. No final do projeto, serão 170 leitos. Ele destaca que a preocupação da direção é melhorar a qualidade no atendimento do paciente do Sistema Único de Saúde (SUS). Também serão recuperadas a farmácia, o pronto-atendimento, o almoxarifado, o laboratório, a fachada do hospital, bem como as alas de pediatria e clínica médica. Em uma segunda etapa, o centro cirúrgico também será reformado.

Simultaneamente às reformas, a Secretaria está desenvolvendo o Projeto de Humanização junto aos médicos e funcionários do Hospital São Sebastião e do Hospital Hipólito e Amélia Alves de Araújo, que passam por um processo de unificação. O projeto tem como objetivo principal a melhoria da qualidade no atendimento aos pacientes. Para o diretor de Gerenciamento em Saúde da Secretaria, Antônio Paulo Mallmann, o projeto de humanização resgata a dignidade da saúde na Lapa e região.

A humanização será feita em duas etapas. Na primeira, houve ações internas voltadas ao entrosamento interdisciplinar de funcionários e médicos. Em seguida, iniciaram-se os estudos de capacitação para aprimorar o conhecimento sob o ponto de vista clínico da tuberculose e outros assuntos, como urgência e emergência, nutrição e dietética. Atualmente, mais de 100 profissionais da área da saúde estão participando do Grupo de Estudos em Tuberculose, no qual especialistas em Infectologia e Pneumologia ministram palestras sobre o tema.

Com a humanização, pretende-se trazer a alegria para o hospital, pois as atividades lúdicas e a descontração são consideradas essenciais para o estado emocional do paciente. Mesmo sem a conclusão do projeto, os pacientes já podem sentir a melhora no atendimento.