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Laboratório nacional discute crescimento

Pela primeira vez em sua história, todos os laboratórios nacionais pretendem se reunir e planejar sua atuação e possibilidades de crescimento conjunto na próxima década. Entre os focos da discussão estão uma dialética mais harmônica com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); a ainda tímida fonte de financiamento público ao setor e a preparação para o crescimento do mercado de medicamentos similares, no qual está baseada grande parte da produção desses laboratórios.

 

            Os similares são produtos que, a exemplo dos genéricos, são feitos seguindo a forma de um medicamento de referência, de marca. Até 2014 todos os mais de 7,5 mil medicamentos similares registrados pela Anvisa terão feito seu teste de bioequivalência, comprovando, a exemplo dos genéricos, as características de eficácia e segurança. A partir de 2014, o similar poderá ganhar a força que possui hoje o genérico, já que os preços são iguais e muitas vezes menores do que o dos genéricos.

 

            “No Brasil, dos 11 mil medicamentos registrados pela Anvisa, 7,6 mil são similares”, disse o presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac).

 

            A obrigação dos testes de bioequivalência para similar teve início em 2003, quando os medicamentos que possuem a chamada ‘janela estreita’ (maior risco se usados com pequeno erro na dosagem) tiveram seus testes iniciados pela resolução 134 da Anvisa.

 

Diálogo

 

            A Associação pretende estabelecer um diálogo com a Anvisa que evite o excesso de atos regulatórios da entidade, segundo a Alanac, pela simples falta de um diálogo anterior. Além disso, os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) têm sido ainda pouco perto da necessidade do setor. Entre os 40 associados à Alanac estão Medley, Biosintética, Eurofarma e Schering-Plough.