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Ministério Público do DF investigação suspensão de plano do Cassi

          A 1.ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon), do Ministério Público do DF, vai entrar no caso Cassi. O promotor, Paulo Roberto Binicheski, quer ouvir explicações da operadora do plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil sobre a situação dos credenciados.

 

            De acordo com o promotor, foi instaurado procedimento de investigação para apurar a responsabilidade dos hospitais Santa Lúcia, Santa Helena e Prontonorte na suspensão do atendimento aos usuários da Cassi. "Vou chamar o responsável pelo plano de saúde para saber o que será oferecido aos clientes, no caso da suspensão do atendimento", afirmou o promotor.

 

            Ele vai insistir na apuração do caso, apesar de os hospitais terem voltado a atender os usuários, desde sábado à noite, por força de liminar. Para a promotoria, a atitude tomada pelos donos de hospitais é abusiva porque causa transtornos a um grande número de usuários. De acordo com dados da operadora, a Cassi tem 73 mil conveniados no DF.

 

Trâmites

 

            Já os três hospitais aguardam os trâmites judiciais, para recorrerem da liminar. Como o documento foi conseguido no plantão de fim de semana, é necessário um tempo para que o processo seja distribuído à vara competente. Isso deve ocorrer hoje.

 

            Na quinta-feira, a maioria dos hospitais particulares do DF suspendeu o atendimento aos usuários da Cassi. A suspensão ocorreu porque os dono de hospitais não aceitaram a tabela de reajuste aplicada pela operadora. Enquanto o impasse permanece, o promotor aconselha aqueles que se sentiram lesados a pedir ressarcimento dos prejuízos.