“Essa parceria entre o Ministério da Saúde e o governo do Paraná vem confirmar que a saúde passou a ser prioridade absoluta do presidente Lula e do governador Roberto Requião”, ressaltou o secretário estadual da Saúde, Cláudio Xavier. Todos os compromissos de campanha na área da saúde não só já foram cumpridos como superados, afirmou o secretário, lembrando que a saúde pública no Paraná está sendo reorganizada, especialmente em seus programas básicos de prevenção.
Segundo Humberto Costa, o Ministério da Saúde está empreendendo um grande esforço para reduzir o déficit nacional de leitos de UTI. “Estamos promovendo um amplo processo de reestruturação do sistema de urgências/emergências, que é um dos pontos de estrangulamento da saúde no país”, afirmou. Ele disse que a curto e médio prazo será possível reduzir a demanda de 3.662 leitos para 1.418 leitos, os quais só poderão ser implantados a partir da construção de novas unidades hospitalares e contratação de médicos intensivistas, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
SAMU – O ministro também anunciou o lançamento, para os próximos dias, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, nos 238 maiores municípios brasileiros, com mais de 100 mil habitantes. No Paraná, 14 municípios serão beneficiados pelo novo programa. O governo federal vai adquirir, segundo Humberto Costa, 650 viaturas para atendimento básico e 150 para suporte avançado, além de implantar centrais de regulação, para atender a demanda do SAMU.
Mudanças – O governador em exercício Orlando Pessutti afirmou que tanto o presidente Lula como o governador Roberto Requião estão transformando em realidade as propostas da campanha eleitoral. “A assinatura desse protocolo demonstra a grande preocupação do governo federal em melhorar a qualidade de vida da população e confirma a preocupação do nosso governo estadual com a questão da saúde pública”, disse Pessutti.
As mudanças para melhor já estão acontecendo em nosso Estado, disse o governador em exercício. Ele exemplificou com os valores gastos na área de saúde em 2002, num total de R$ 450 milhões, e o grande esforço para aumentar os recursos já para esse ano, num total de R$ 580 milhões. “Em 2004, a previsão orçamentária para a saúde é de R$ 750 milhões, ou seja, um acréscimo de R$ 300 milhões em relação ao ano passado, para atender o que estabelece a legislação”, concluiu Pessutti.