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Operadoras apóiam o pagamento, mas critica regras

As entidades que representam as operadoras de planos de saúde – Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) e Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização (Fenaseg) – concordam com o ressarcimento ao SUS pelo atendimento de emergência a um beneficiário de convênio. Mesmo assim, para a Abramge, cada empresa tem o direito de contestar a cobrança que recebe do governo.
Nos últimos meses, o setor participou de discussões sobre o assunto no Fórum de Saúde Suplementar, organizado pelo Ministério da Saúde, e apresentou propostas para aprimorar o sistema de ressarcimento. Uma delas prevê que o paciente identificado na rede pública como consumidor de plano de saúde seja removido, quando possível, para um hospital da rede credenciada da operadora. “As operadoras têm serviços próprios, muitas vezes ociosos, enquanto o paciente ocupa uma vaga em um hospital da rede pública”, diz Arlindo de Almeida, presidente da Abramge.
Um ponto criticado pela Abramge nas regras atuais de ressarcimento é a tabela de preços usada pelo SUS. Segundo Almeida, os valores cobrados são duas ou três vezes o que as operadoras pagam para a rede credenciada. “O ressarcimento deve ser pelo gasto verdadeiro do procedimento, não por tabela com valores mais altos.”