A Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) rejeitou nesta quinta-feira proposta feita pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) de aplicar reajustes de aproximadamente 27% para os usuários de contratos anteriores a 1999. O percentual seria resultado da soma dos 11,75% autorizados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e de mais 15% que seriam aplicados para que os conveniados pudessem migrar dos planos de saúde antigos para os novos.
A proposta, acima do índice aprovado pela ANS, foi rejeitada pelas empresas, que concederam aumentos de até 80% aos planos. Decisões judiciais impedem que as companhias apliquem reajustes acima dos 11,75% autorizados pelo governo. Uma nova reunião entre a Fenaseg, entidades de direito dos consumidores e a OAB, que tenta um consenso nas negociações, foi marcada para o próximo dia 19.