O nascimento prematuro ou a opção por ter filhos mais tarde muitas vezes gera uma gravidez de alto risco que exige maiores cuidados no nascimento do bebê. Ao longo de dez anos, a unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Policlínica Pato Branco vem atendendo casos assim, que somam 60% dos atendidos, além de atendimentos cirúrgicos e de politraumatismos.
Uma parceria público-privada permitiu que a Policlínica reformasse e ampliasse a UTI pediátrica, que foi reinaugurada nesta semana dobrando a quantidade de leitos de cinco para dez – inclusive para os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde –, com espaço físico quatro vezes maior e com equipamentos que vão oferecer serviço com ainda mais segurança. A parceria é formada por uma sociedade entre a Policlínica, os pediatras e a Faculdade de Pato Branco (Fadep), além da colaboração dos municípios sob jurisdição da 7ª Regional de Saúde e do Estado.
A nova estrutura segue rigor técnico desde a pintura, climatização e equipamentos, exigidos pelas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Haverá um plantonista permanente, 24 horas por dia, na UTI pediátrica, e o serviço de ginecologia e obstetrícia completa-se com o pediátrico, cumprindo as normas do Conselho Regional de Medicina (CRM) tanto no aspecto legal quanto no compromisso de prestar um serviço com excelência.
O hospital estima que 90% dos atendimentos na UTI têm sido pelo SUS e por isso foi fundamental a parceria com o setor privado para conseguir sustentar o investimento, especializar o pessoal e trazer colaboradores. O Estado libera 300 diárias de UTI pagas por mês, que cobrem em torno de R$ 170,00 de despesas por dia, que devem ser destinados para material médico, honorários médicos e de enfermagem, exames, medicamentos, entre outros.