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Prefeitos têm até dezembro para se enquadrarem no Pacto pela Saúde

Os municípios devem se adequar até dezembro a um novo modelo de saúde pública. Trata-se do Pacto pela Saúde. Na região oeste do Paraná, as mudanças têm gerado discussão e dúvidas entre os secretários da área. Para esclarecer sobre a nova forma de gestão no atendimento, a 10.ª e a 20.ª regionais de Saúde discutem sobre o acordo que envolve os governos federal, estaduais e municipais.
Uma das principais inovações é em relação ao financiamento das ações de saúde. Todos passam a ser gestores, com atribuições definidas e metas a cumprir.
O pacto é estruturado em três pilares: Pacto pela Vida, em Defesa do SUS (Sistema Único de Saúde) e Pacto de Gestão.
Para a secretária de Saúde de Toledo, Kuniko Maeda Smith, isso propiciará que os recursos sejam investidos de forma mais coerente. “Tudo será feito de acordo com a realidade e a demanda de cada município, portanto, acredito que a população passará a receber um sistema público de saúde com mais qualidade”.
O secretário de Saúde de Palotina, Armando Front Chou, admite que ainda não sabe como e o que mudará após a adesão ao pacto. “Espero que amanhã [hoje] consigamos tirar nossas dúvidas. Ainda não sei o que mudará. A expectativa é que a mudança seja para melhor. Nossa principal preocupação é com o repasse de recursos”.
O prefeito de Vera Cruz do Oeste, Marcos Pescador (PT), diz que não pretende aderir ao pacto, por enquanto. “Se tivermos recursos, com certeza, mudará o atendimento. Mas tememos que o governo federal repasse mais responsabilidades para os municípios e não recompense com os recursos”.