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Saúde busca a padronização

O Comitê Executivo da Saúde organizado pela Associação Brasileira de e-business, instaurou em sua última reunião, dois subcomitês, sendo eles, operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços de saúde, que objetivam desenvolver e implantar um padrão único para a troca de informações eletrônicas no segmento. Exemplificando, o prestador – no caso de hospitais, clínicas médicas, etc. – utilizarão uma mesma guia para todas as operadoras de planos, diferente do que ocorre atualmente, onde cada companhia trabalha com uma guia diferenciada.

A Agência Nacional de Saúde (ANS) apresentou ao Comitê a proposta do TISS – Troca de Informação em Saúde Suplementar – um projeto de padronização financiado pelo BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, baseado em tecnologia XML. “A ANS adotou a estratégia, em um primeiro momento, de divulgar amplamente o padrão para as operadoras e prestadores das diversas regiões do país. Estamos buscando adesões voluntárias de operadoras e prestadores para análise de viabilidade de implantação”, afirma Jussara Macedo, Gerente de Informações Epidemiológicas da ANS.

Os subcomitês estão agora imbuídos de avaliar, criticar e comentar as propostas providas pela ANS visando alinhar seus interesses aos padrões que serão definidos. Após a realização das primeiras reuniões, haverá uma plenária com a união dos dois subcomitês para a exposição de suas respectivas propostas e recomendações. “Creio que desta forma poderemos inicialmente segmentar a discussão no âmbito das necessidades dos prestadores e das empresas de saúde, para depois definirmos uma linha estratégica única que atenda aos dois segmentos. Como ações prioritárias, temos que definir um plano de trabalho para fecharmos um padrão de comunicação entre os diversos players envolvidos”, disse Rogério Bronsztein, Superintendente de Automação e Produtividade da Sul América Seguros e coordenador do grupo das operadoras de saúde.

A reunião do comitê resultou em um acordo unânime de que é preciso padronizar o sistema utilizando meios eletrônicos. De acordo com Richard Lowenthal, presidente executivo da Associação Brasileira de e-business, existem diversos aspectos que poderão ser trabalhados para facilitar a integração logística e de informações entre as operadoras e prestadoras, entre elas, o faturamento, autorização, recepção de informações (extrato e glosa) e o formulário único.
“A criação desse grupo para estudo e análise do padrão TISS é encarada como um marco histórico e um importante passo para a padronização do mercado de saúde suplementar”, finaliza Jussara.