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Sem verbas, HU de Maringá pode fechar

O superintendente do HU, Carlos Edmundo Fontes, explicou que o não pagamento da verba de R$ 890 mil poderá deixar o hospital sem medicamentos em janeiro.
“Sobrevivemos com dinheiro cobrado pelos procedimentos. Se não recebemos, prejudica muito o trabalho. A situação é preocupante”, revelou. “Fazemos compras mensais de medicamentos, de todos os tipos. Se não houver o pagamento, não há como repor o estoque em janeiro”.
Questionado sobre a possibilidade dos serviços serem interrompidos por este motivo, o superintendente respondeu: “Não saberia o que fazer, essa é a grande pergunta”.
Foi o reitor da UEM, Gilberto Pavaneli, quem verbalizou a posição que mais assusta a comunidade: “É fechar ou trabalhar sem medicamentos”.
O HU realiza mensalmente 7.500 atendimentos no Pronto Socorro e 2.600 no ambulatório, além de 400 cirurgias. Para isso, conta com 850 servidores, sendo aproximadamente 150 médicos.
A população atendida pela unidade abrange 47 municípios, num total estimado de 1 milhão de pessoas.