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Bala atinge carro de médico ameaçado

A Polícia Federal de Niterói não sabe ainda se foi um atentado ou não, mas pela 15 vez, desde maio do ano passado, diretores do Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (Into) passam por momentos críticos. Na manhã de ontem, um tiro disparado da Favela do Sabão, no bairro São Lourenço, próximo à subida da Ponte Rio-Niterói, em Niterói, atingiu o carro do diretor-geral Sérgio Côrtes. No veículo estavam o diretor do Into e dois policiais federais, responsáveis por sua escolta. Ninguém saiu ferido.

O diretor Sérgio Côrtes e o presidente da comissão de auditoria do Instituto de Traumato-Ortopedia, Carlos Alberto Oliveira, vêm sendo ameaçados desde que o Ministério da Saúde começou a investigar um esquema de roubo no hospital, denunciado por eles em maio de 2003. O relatório definitivo da auditoria será entregue agora em outubro.

O delegado Nélio Ribeiro, subchefe da PF em Niterói, onde Sérgio Côrtes prestou depoimento, ainda não sabe se o incidente seria um atentado ou apenas um tiro disparado a esmo. Segundo o delegado, tudo leva a crer que tenha sido uma bala perdida. Foi aberto inquérito pela PF. O diretor também prestou depoimento ao Ministério Público Federal.

– Atualmente, todos nós vivemos com medo de bala perdida. Quero acreditar que tenha sido uma bala perdida. É menos mal do que um atentado – disse Sérgio Côrtes.

Ele acrescentou que recebeu treinamento da PF para qualquer eventualidade:

– Vou prosseguir o meu trabalho normalmente. A auditoria vai entregar o relatório agora em outubro.