Para pagar gigantesca dívida com a comunidade financeira internacional, os vários governos que se sucederam desde o regime militar preferiram não investir nessas duas áreas vitais.
Poucas foram as instituições brasileiras que conseguiram driblar tal absurdo. O Instituto Nacional do Câncer no Rio é uma delas. Apesar de todas as agruras, continuou atendendo seus pacientes com dignidade e reconhecida competência.
É óbvio que isso só ocorreu por conta da consciência e da mobilização dos quase 3 mil profissionais que trabalham para essa instituição e souberam contornar a insensibilidade dos governos mais truculentos.
A crise que o Inca enfrenta hoje, num governo dito democrático e comprometido com as camadas mais desprotegidas da população, é fruto da insensibilidade política. A corporacão que construiu a excelência do Inca foi afrontada pela imposição de uma diretoria nomeada por razões pessoais do presidente da República.
Que o governo petista tenha agora o bom senso de reconhecer que no Inca a questão não é política, e sim de competência.
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De volta à mesa de negociação
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